O setor de embalagens deve chegar a uma receita líquida de R$ 47 bilhões em 2012. A expectativa foi apresentada junto ao balanço do primeiro semestre deste ano, pela Associação Brasileira de Embalagem (ABRE) nesta semana. De acordo com a entidade, no contexto geral o ambiente é de retração, especialmente na indústria. A produção física de embalagem teve redução de 3,49%, no primeiro semestre de 2012, comparada ao mesmo período de 2011. A produção industrial brasileira total caiu 3,81%, no mesmo período.
Ainda assim, avalia a ABRE, começam a surgir indicadores de início de uma recuperação. O PIB do segundo trimestre, por exemplo, avançou 0,4%, depois de registrar variações de -0,2%, 0,1% e 0,1%, nos três trimestres anteriores.
As exportações diretas do setor de embalagens no primeiro semestre, por exemplo, apresentaram um aumento de 8,86%, passando de US$ 249.828 mil contra US$ 229.496 mil alcançado em 2011. O destaque vai para o forte desempenho da indústria de plásticos (39,25%) seguida das embalagens metálicas (31,27%). No mesmo período, as importações de embalagens vazias tiveram um acréscimo de 5,42%, com faturamento de US$ 411.280 mil. Os números indicam que a balança comercial do setor ficou deficitária com U$ 249.828 mil exportados contra US$ 411.280 mil de importação.
(Por Mundo do Marketing) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, núcleo de estudos do varejo