O Grupo Pão de Açúcar encerrou o primeiro trimestre com vendas líquidas de R$ 12,147 bilhões, o que representa um aumento de 11,8% na comparação com igual período do ano passado.
De acordo com o departamento de análises do Bank of America Merril Lynch (BofA) , o crescimento das vendas da companhia foi bastante acentuado, com destaque para setor de alimentação (9,3%).
Em comparação com os três primeiros meses de 2011, o total de vendas do Pão de Açúcar Alimentação e ViaVarejo cresceram 11% e 9,7%, respectivamente. As receitas líquidas avançaram 11,2% e 12,4%, nesta ordem.
O BofA ainda acredita que mesclar os gastos, as aquisições e o avanço atual pode gerar bons resultados.
“Além de isso, o fato de ser um ano bissexto e as compras para a Páscoa terem sido antecipadas colaboraram para o desempenho, com colaboração especial de lácteos e carnes”, afirmam, em relatório, Robert Ford, Melissa Byun e Marcelo Santos.
De acordo com o relatório, a principal preocupação dos investidores é a mudança de controle do Grupo Pão de Açúcar, que ocorre em 22 de junho. Os analistas acreditam o papel da companhia continua sendo interesante.
“Esperamos que a consolidação do crescimento e das oportunidades ajudem o grupo a superar os recentes conflitos entre os acionistas majoritários”, concluem os analistas do BofA.
Na mesma linha otimista, o departamento de pesquisas do HSBC acredita que a divulgação da receita trimestral indicam que os resultados da companhia continuarão positivos.
“Além da melhoria na receita, estimamos que ações tomadas pela empresa no ano passado, como reformulação de lojas, redução de custos negociados com fornecedores e diminuição nos custos de terceirização devem contribuir para aumento nas margens Ebitda daqui para frente”, diz o relatório, elaborado por Francisco Chevez e Manisha Chaudhry.
Os analistas do HSBC avaliam que os riscos de baixa incluem despesas com juros mais persistentes que o esperado, além de pressão sobre despesas operacionais.
“Além disso, um atraso no programa de expansão deste ano pode tornar as nossas metas inatingíveis”.
O HSBC defende o preço alvo de R$ 120, incluindo uma rentabilidade de 1,3% com dividendos em 2012, o que implica em um retorno potencial de 41,2%.
“Portanto, reiteramos nossa classificação de “Overweight” (acima da média) para as ações PCAR4.”
(Por Brasil Econômico) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo