Durante a Páscoa de 2011, as vendas de chocolate cresceram 7% em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com a Abicab, associação que reúne fabricantes do setor. Sem revelar previsões de venda, Ursulino Netto, presidente da entidade, afirma estar “bastante otimista para este ano.
A julgar pela expectativa dos fabricantes, o otimismo se justifica. Um bom exemplo é a Hershey’s, que acredita em alta de 25% em relação à data sazonal de 2011. “Temos observado um avanço na penetração da marca em novos lares, principalmente na cidade de São Paulo. Por isso, estamos bastante confiantes quanto ao retorno que esperamos para esta Páscoa”, afirma Renata Vieira, gerente de marketing. Já na Arcor o objetivo é elevar as vendas em 10%, resultado que, caso confirmado, será semelhante ao crescimento registrado no ano passado (11%).
Segundo a Abicab, a forte geração de empregos temporários, que se iniciou em outubro e vai até a data da Páscoa, também é comemorada pelas indústrias do setor. “Neste ano, somente entre as empresas associadas, houve uma oferta de cerca de 20 mil vagas, entre empregos em fábricas e nas lojas, com promotores”, conta o Ubiracy Fonseca, vice-presidente da Abicab.
Fonseca ressalta que o chocolate é uma categoria aspiracional, cujo consumo per capta tem aumentado à medida que a cresce a renda da população. Durante todo o ano de 2011, o mercado apresentou crescimento de 11% em relação a 2010, registrando uma produção em torno de 390 mil toneladas, sem considerar os achocolatados em pó.
Neste ano, as gôndolas dos supermercados e das lojas especializadas receberão o reforço de mais de 90 produtos recém-lançados. A Nestlé, por exemplo, traz entre outras novidades, um ovo de 340 g feito com a famosa combinação de chocolate e wafer da linha Kit Kat. Outro lançamento é uma versão de Suflair com recheio para comer de colher.
O Brasil é hoje um dos mais importantes mercados de chocolate em todo o mundo, dono da quarta posição entre os maiores produtores, atrás somente de Estados Unidos, Alemanha e do Reino Unido. Nos últimos cinco anos, o consumo interno cresceu 39%.
(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos do varejo