O declínio nos preços foi observado em Porto Alegre, com queda de 0,81%, e Vitória, baixa de 1,54%.
Na contramão, nas outras 15 localidades os custos avançaram, com destaque para algumas que tiveram alta superior a 3%, como Brasília (4,72%), João Pessoa (3,90%), Florianópolis (3,51%), Rio de Janeiro (3,35%), Recife (3,32%), Curitiba (3,17%) e Aracaju (3,11%).

Segundo o Dieese, a expansão do preço da cesta em São Paulo e a retração de Porto Alegre elevaram a distância entre o preço das duas capitais, no qual os gêneros essenciais são mais caros.

Assim, o custo dos produtos de primeira necessidade em São Paulo alcançou R$ 285,54 no período, enquanto na capital gaúcha o valor foi de R$ 274,63, bem próximo do encontrado no Rio de Janeiro (R$ 271,71), em Florianópolis (R$ 271,64) e Vitória (R$ 271,16).

Por sua vez, Aracaju (R$ 187,88), João Pessoa (R$ 212,18) e Natal (R$ 213,63) mostraram os menores preços.

Com base no maior valor apurado para a cesta e levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família, o Diesse estima que o valor do salário seja calculado em R$ 2.398,82, que corresponde a 3,86 vezes o mínimo em vigor, de R$ 622,00.

 

(Por Brasil Econômico) varejo, núcleo de estudos do varejo