A inflação dos alimentos e dos insumos elevou os preços do fast-food no Brasil e impactou no aumento do tíquete médio do setor. Segundo o Índice de Desempenho do Foodservice (IDF), do IFB (Instituto Foodservice Brasil), o crescimento do tíquete médio foi de quase 13% em outubro de 2021, em relação ao ano anterior, passando de R$ 31,50 para R$ 35,60.
Segundo o estudo, o crescimento das vendas atingiu seu pico a partir de março de 2021, com a liberação das medidas restritivas de combate ao coronavírus. No comparativo com 2020, o valor nominal, que era de 6,2% em março, passou para 74,2% em abril, atingindo o pico de 92,3% em maio. Nos meses seguintes, apontou uma queda até atingir a estabilidade, em outubro do ano passado, com quase 22% de vendas nominais.
Desenvolvido pelo IFB, o IDF serve como termômetro de desempenho do foodservice no Brasil e consolida dados de vendas, além de análises de informações que influenciam na performance do setor, como renda, emprego, população e confiança.
“O setor do foodservice não é medido isoladamente pelos órgãos oficiais, destacando a relevância do IDF para mapear gaps e dimensionar impactos, além de entender, tendências sociodemográficas, antecipar desafios, oportunidades e ações”, comenta Ingrid Devisate, diretora-executiva do IFB.
Desafios para 2022
Um outro estudo do IFB, em parceria com a Associação Nacional de Restaurantes (ANR) e a Galunion Consultoria, divulgado em dezembro, mostrou que 63% dos bares, restaurantes, cafés e lanchonetes ainda não recuperaram as vendas em relação ao período pré-pandemia.
O estudo apontou que, entre os principais desafios para 2022, os destaques são atrair novos clientes e crescer nas vendas (68%) e a inflação (64%), além das dívidas geradas pela pandemia.
(Por Mercado&Consumo)
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