O comércio eletrônico bateu recorde de vendas no 1º semestre de 2021, atingindo R$ 53,4 bilhões, crescimento de 31% ante o mesmo período de 2020. O resultado consta da 44ª edição do Webshoppers, o mais amplo relatório sobre comércio eletrônico do país elaborado pela Ebit | Nielsen e realizado em parceria com o Bexs Banco, empresa especializada em câmbio e soluções de pagamentos digitais internacionais.

O resultado semestral foi impulsionado pelos aumentos de 22% no ticket médio – que passou para R$ 534 -, e de 7% no número de pedidos, atingindo 100 milhões. “O e-commerce passa agora por um período de consolidação após o crescimento expressivo do ano passado”, diz o líder de e-commerce da Ebit|Nielsen, Marcelo Osanai. “O consumidor, adaptado à comodidade do comércio eletrônico, compra de forma mais recorrente e busca produtos em diversas categorias”, acrescenta.

Um exemplo é o fato de o número de novos consumidores ter se estabilizado no 1º primeiro semestre deste ano: foram 6,2 milhões, levemente inferior aos 7,3 milhões no mesmo período de 2020. Para o executivo, esse movimento de consolidação é natural.

 O curioso, no entanto, é que o novo consumidor entra com um apetite mais alto do que as pessoas que já estão acostumadas a comprar online. O ticket médio dos recém-chegados é levemente superior à média total, atingindo R$ 556.

Mobile

A compras por celulares representaram mais da metade do faturamento total do e-commerce e do número de pedidos. No 1º semestre as vendas no meio atingiram R$ 28,2 bilhões, crescimento de 28,4%, e os pedidos, 56,3%, alta de 8,7%. O ticket médio ficou em R$ 502, levemente abaixo do valor geral do e-commerce.

 “O brasileiro está hiperconectado, consome conteúdo ao mesmo tempo em diversas telas, isso é o ambiente propício para o e-commerce. Ele assiste algo na televisão, acessa as redes sociais, vê um produto de interesse e realiza a compra. Tudo muito simples e ágil ao toque das mãos”, afirma o executivo da Ebit|Nielsen

Segmentos

Os segmentos de departamento e esportivo se destacaram no 1º semestre, com expansão de 37% no volume de vendas, e 14% no número de pedidos, e 48% de alta em vendas e 27% de crescimento em pedidos, respectivamente. O de casa e decoração teve alta de 155% em vendas e de 67% em pedidos.

Regionalidades

A região Sudeste foi a que mais contribuiu, com 51% do faturamento total, conforme os dados do estudo. No entanto, as regiões Sul e Norte foram as que mais cresceram durante o 1º semestre, com altas de 57% e 52%, respectivamente.

“Isso mostra uma dinamização do comércio eletrônico e sua consequente expansão para todo o Brasil. Deixou de ser algo concentrado para ser massificado. Isso tudo graças à acessibilidade, facilidade e adaptabilidade do comércio eletrônico no país”, diz Osanai.

(Por Eletrolar.com)

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