O Índice de Estoques (IE) do comércio paulistano cresceu pelo segundo mês consecutivo, com alta de 1%. O índice passou de 120,4 pontos em setembro para os atuais 121,5 pontos. Este é o maior valor desde janeiro de 2014. Na comparação com o mesmo mês de 2018, a alta foi ainda maior, de 11,5%.
De acordo com a pesquisa, a proporção dos que consideraram os estoques adequados permaneceu estável em 60%. Já na comparação com outubro de 2018 aumentou em 5,9 pontos porcentuais (p.p.).
Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), essa melhora reflete o acesso das pequenas empresas à tecnologia. A tendência é que a logística avance entre os menores negócios, graças aos modelos de cadeia de suprimento mais modernos, gerando rapidez na comunicação e o no atendimento.
Entre as pequenas empresas, 24,9% estão com estoques altos. Já entre as grandes, a proporção é menor, de 14,1%. Quanto aos estoques baixos, a parcela é de 14,1% entre as pequenas e de 20,3% nas grandes.
Segundo a Fecomércio, o acesso às novas tecnologias, como a Internet das Coisas (IoT) pode diminuir a diferença de planejamento entre as pequenas e as grandes empresas. Um dos destaques em relação a isso são os sistemas de gerenciamento de estoques automatizados, que otimizam a gestão de produtos por meio de relatórios de vendas, giro e margens, desde a aquisição da mercadoria até a disposição nas prateleiras.
(Por Mercado&Consumo)
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