A Procter & Gamble (P&G) divulgou nesta terça-feira (22) que teve lucro líquido de US$ 3,59 bilhões em seu primeiro trimestre fiscal de 2020 (encerrado em setembro), 12% maior que o ganho de US$ 3,20 bilhões obtido em igual período do ano passado.

Na mesma comparação, o lucro por ação subiu de US$ 1,22 para US$ 1,36. Com ajustes, o ganho por ação foi de US$ 1,37, acima da projeção de US$ 1,24 de analistas consultados pela FactSet.

Já as vendas líquidas da P&G tiveram expansão anual de 7% entre julho e setembro, a US$ 17,8 bilhões, também superando a previsão da FactSet, de US$ 17,45 bilhões.

Às 8h17 (de Brasília), a ação da P&G subia 4,5% nos negócios do pré-mercado em Nova York.

A P&G espera que as vendas do ano inteiro cresçam até 5%, em comparação com a expectativa anterior de 4%. A empresa manteve a extremidade inferior do crescimento de 3%.

As vendas orgânicas, que excluem aquisições, investimentos e efeitos cambiais, aumentaram 7% no primeiro trimestre fiscal, encerrado em 30 de setembro.

A fabricante dos detergentes Tide teve um crescimento sólido em seu segmento de beleza e saúde, com vendas orgânicas em seu segmento de beleza aumentando 10%.

As vendas orgânicas na unidade de tratamento, um ponto sensível para a empresa, tiveram alta de 1%. O resultado foi afetado por uma baixa contábil de 8 bilhões de dólares na divisão de barbear Gillette no quarto trimestre.

No geral, as vendas líquidas subiram 6,6%, para 17,80 bilhões de dólares, superando a estimativa média dos analistas de 17,42 bilhões de dólares, de acordo com dados IBES da Refinitiv.

O lucro líquido atribuível à empresa aumentou para 3,59 bilhões de dólares, ou 1,36 dólar por ação, nos três meses findos em 30 de setembro, de 3,20 bilhões de dólares ou 1,22 dólar por ação no ano anterior.

Excluindo itens, a P&G registrou lucro de 1,37 dólar por ação, superando a estimativa de 1,24 dólar.

(Por Exame)

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