A Hope enviou hoje uma carta à Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) em que se defende das acusações de que a campanha publicitária “Hope ensina“, com Gisele Bündchen, “promove o reforço do estereótipo equivocado da mulher como objeto sexual de seu marido”, argumento que a SPM usou para manifestar repúdio à campanha.
Por meio da nota encaminhada ao órgão, a Hope esclarece os comerciais dizendo que “os exemplos nunca tiveram a intenção de parecer sexistas, mas sim, cotidianos de um casal: “Bater o carro, extrapolar nas compras ou ter que receber uma nova pessoa em sua casa por tempo indeterminado são fatos desagradáveis que podem acontecer na vida de qualquer casal, seja o agente da ação homem ou mulher”, diz a nota.
Criada pela Giovanni+Draftfcb, o filme em questão foi ao ar no dia 20 deste mês e tem Gisele Bündchen como protagonista. Nas cenas, a modelo mostrar às mulheres brasileiras como fazerem uso de seu “charme” para amenizar reações de seus companheiros em contratempos cotidianos.
Frente às reclamações de indignação que vem recebendo em sua Ouvidoria, a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) enviou ofícios ao Conar, pedindo a suspensão da propaganda, e ao diretor na Hope Lingerie, Sylvio Korytowski, manifestando repúdio à campanha.
(Por Exame.com) Varejo, Núcleo de Estudos do Varejo