As negociações entre varejistas e empresas adquirentes tendem a ficar mais intensas nos próximos meses. A expectativa é de que haja maior pressão dos comerciantes para que as donas das maquininhas de cartão reduzam a taxa cobrada a cada transação, conhecida pela sigla MDR. O impulso deve vir de uma regulação definida há dois meses pelo Banco Central, que estabelece um teto para a tarifa de intercâmbio, um dos três valores que compõem a MDR, responsável por mais da metade do valor final taxa cobrada por transação.
O valor médio dessa tarifa é atualmente de 0,82%, mas com a nova regulação não poderá, a partir de outubro, superar 0,8%. Entidades como Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) acreditam que será necessária uma queda de braço entre comerciantes e empresas adquirentes para que a redução na tarifa seja repassada, possibilitando que o varejo pratique preços mais baixos.
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