A Macy’s, varejista americana conhecida pelas suas lojas colossais, está recorrendo à tecnologia para reverter a queda em suas vendas. O trimestre encerrado em janeiro foi o primeiro em três anos no qual a rede registrou aumento de vendas. Acompanhando o movimento do mercado, a empresa anunciou, em fevereiro, o plano de fechar suas grandes lojas. A ideia é apostar em lojas menores e na experiência digital.

A marca, que faz parte da rotina de compra de 50% dos americanos, está recorrendo às realidades aumentada e virtual para ampliar o acesso ao seu app. Ela anunciou experiências de realidade virtual em 60 lojas, apostando também no comércio de móveis, como a Via Varejo no Brasil. Segundo o CEO, Jeff Gennette, a expansão da realidade virtual às lojas da marca ocorrerá acentuadamente ao longo de 2018 e já tem feito diferença na retomada dos lucros.

IKEA e eBay

A IKEA, famosa rede de decoração e artigos para casa, é outro exemplo de varejo que aposta na experiência digital. Da mesma forma que a Mobly aqui no Brasil, a varejista aposta na realidade aumentada para que os clientes tenham noção de como os produtos ficam em sua própria casa. A experiência de compra para itens de decoração torna-se muito mais fácil.

O eBay, gigante de e-commerce, alinhou-se no ano passado com a rede de lojas australiana Myer para criar a primeira loja de departamentos de realidade virtual do mundo. O usuário pode utilizar os óculos de realidade virtual e o aplicativo do eBay para comprar itens vendidos nas lojas físicas Myer.

O programa é altamente personalizado. No início da experiência, o consumidor pode selecionar suas áreas de interesses ajudando o aplicativo a customizar o serviço, oferecendo primeiro para o usuário os itens mais interessantes. Toda a navegação pela loja, escolha e pesquisa de produtos é feita apenas com o movimento dos olhos. No fim, é possível escolher quais produtos vão para o carrinho da sua conta no eBay.

(Por NoVarejo – ) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM, Macy’s