Durante as filmagens de “First Day”, uma minissérie de comédia para adolescentes, em julho, uma mulher com planilha e caneta vermelha em punho checava cuidadosamente vários itens em uma lista.
O trabalho dela: assegurar-se de que os produtos da rede americana de lojas de departamento Kmart estavam sendo usados. Enquanto as câmeras rodavam, ela observava itens específicos, como um determinado estilo de calças cargo que a empresa tinha incluído no manual que determina o visual de cada personagem da série.
A Kmart tinha boas razões para querer tanto controle sobre a série de seis episódios, que está sendo exibida no Facebook e em outros sites este mês. A varejista está pagando mais de US$ 600.000 para produzir o programa, e aprovou tudo, desde o roteiro e figurino até os nomes dos personagens.
A revolução digital está eliminando as linhas que separavam os programas de televisão tradicionais dos vídeo produzidos para a Internet, mudando a forma como os programas são distribuídos aos consumidores, como são produzidos e quem os faz. A empresa de filmes via internet Netflix Inc. está prestes a lançar seu primeiro programa original. O YouTube, da Google Inc.,está preparando uma série de canais que transmitirão programas próprios, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto.
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(Por Valor Econômico) Varejo, Núcleo de Estudos do Varejo