A DigitalWeb, startup que desenvolve soluções para descomplicar o atendimento ao cliente, e a Minestore, uma plataforma de e-commerce que já conta com mais de 60 mil lojistas online, se uniram em uma sociedade e criaram o primeiro Marketplace físico do Brasil.
O Mercado Gastronômico no Shopping Pátio Batel, em Curitiba, possui uma solução inédita de tecnologia. Inaugurado em novembro de 2017, o projeto recebeu mais de 10 mil pessoas nos primeiros três dias após inauguração. A ideia é que até março de 2018 seja inaugurada uma loja conceito, seguindo os mesmos padrões, em São Paulo.
O valor do projeto todo foi superior a 4 milhões – para suportar 15 operações/lojas. O faturamento mensal é de 89 mil reais por lojista. Pensando que são 15 operações, estamos falando de um faturamento mensal de 1,3 milhão.
Destacamos no projeto a parte tributária e fiscal, uma vez que o empreendedor não precisará mudar sua atividade comercial (CNAE) para vender diferentes tipos de produtos além de não ter a tão famosa bitributação em seu processo operacional o que acaba onerando o valor dos produtos para o consumidor final. No marketplace físico, a economia com bitributação gira em torno de 15% sob o faturamento do lojista.
Como funciona o Marketplace físico
As compras podem ser feitas em diferentes lojas (com CNPJ´s distintos) e o pagamento feito em um caixa único, possibilitando a divisão de pagamentos e emissão de NFC-e para cada uma das empresas, sem gerar bi-tributação ao processo.
O conceito é muito parecido com um marketplace, só que físico. “O sistema garante aos lojistas participantes uma otimização na operação, uma vez que só farão o atendimento aos clientes, sem se preocuparem com a cobrança”, comenta Leandro Johann CEO do Grupo.
O caixa único facilita as compras de clientes e a rotina dos estabelecimentos. “No momento da venda podemos ficar concentrados em explicar sobre o produto, sem ficar preocupado com a dinâmica do pagamento”, comenta Diogo Dreyer, sócio-fundador da Angus Young, clube de assinatura de carnes, que esteve no Mercado Gastronômico.
Caroline Costa, fundadora da O Famoso Brigadeiro, que também participou do projeto, concorda que o caixa único facilita o processo. “Muitas vezes o pagamento no caixa comum pode demorar, o que acaba atrapalhando a performance da equipe”, comenta Caroline.
A ferramenta é comandada por meio de um aplicativo que contempla: terminal de pedidos, controle de estoque, integração de cartão débito e crédito, emissão de nota fiscal, envio automático de informações para a contabilidade e indicadores gerenciais mobile. O aplicativo pode ser acessado mesmo sem internet ou energia. Todas as informações são armazenadas na nuvem e podem ser acessadas a qualquer momento.
(Por MGAPress) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM, Marktplace