Metade dos consumidores brasileiros que vão comprar no Natal de 2017 devem gastar parte ou todo o 13º salário para os presentes. A projeção das entidades é que a data vai movimentar R$ 51,2 bi na economia.

Desses 49% que vão usar o salário extra para comprar no Natal 45% pretendem utilizar uma fatia do 13° e 4% todo o valor  do 13º. As informações são de pesquisa do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). Foram ouvidos 730 consumidores nas 27 capitais do País.

Renda extra

Para ajudar na compra de mais presentes, outro recurso do consumidor será fazer serviços informais, os “bicos”, especialmente quem tem entre 18 e 49 anos e as pessoas das classes C, D e E,  de acordo com a pesquisa. São 41% de consumidores que, para gastar, vão trabalhar a mais no fim de ano.

Economia

Para quem não vai gastar o salário extra dos consumidores, o destino do dinheiro extra recebido no final do ano será a poupança e o pagamento de dívidas. São 12% que não pretendem gastar o 13º salário com presentes de Natal.

Desses consumidores, 26% têm a intenção de poupá-lo, 25% planejam utilizá-lo para quitar dívidas e organizar a vida financeira e 11% para pagar os impostos de início de ano.

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o ideal é estabelecer prioridades, para gastar 0 13º. “O pagamento de dívidas deve ser a primeira delas”, afirma a economista em nota.

“Depois de pagas, uma boa ideia é estimar os gastos que aparecem em todo início de ano, como IPVA e IPTU, matrícula, uniforme e material escolar, dentre outros. A quantia remanescente, por sua vez, pode ter dois fins: constituição de reserva financeira e utilização nas compras de presentes para o Natal e celebrações de fim de ano”, explica Marcela.

(Por NoVarejo – Gabriely Araujo) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM