É o que revelou uma recente pesquisa que mapeou o consumo de produtos de marcas próprias pelos consumidores brasileiros. Segundo o levantamento, no último ano, os lares brasileiros aumentaram o consumo de marcas próprias em 15,6%. Hoje elas estão presentes em 64,9% dos lares, sendo que 48% desse crescimento é formado por novos compradores.

Os varejistas também foram responsáveis por esse crescimento. De acordo com a pesquisa da Nielsen, houve aumento de 28% no número de itens de marcas próprias comercializados nos mercados.  Para se ter uma ideia, em 2016, 58 novas marcas próprias foram lançadas, sendo 51 delas de varejistas regionais. Isso equivale a 2.190 novos produtos, distribuídos em 148 categorias.

As marcas próprias ganharam destaque na crise, especialmente sob a ótica dos consumidores mais racionais, pois oferecem, em média, preços 13% menores que o rótulo mais barato de determinado item e, na comparação com a marca mais cara, a diferença de preços pode chegar a 19%. A solução também contribui com o lojista, pois oferece margem de lucro maior.

(Por Mercado&Consumo) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM