O Dia das Crianças deve movimentar R$ 9,7 bilhões no comércio do País. Isso porque, 75% dos brasileiros devem ir às compras na data, 5% a mais do que o totalizado no ano passado, segundo estimativa do SPC Brasil e CNDL.
As organizações estimam que as vendas animem o mercado varejista, mas que os gastos sejam ponderados. A expectativa é que os consumidores desembolsem em média R$ 194 com os presentes, mas 55% dos brasileiros ainda não sabe quanto gastará na data.
Apesar do cenário mais animador quase um terço dos entrevistados (32%) não pretende gastar mais do que ano passado e 27% espera gastar menos. Apenas 17% dos brasileiros dizem que vão gastar mais em 2017 que o ano passado.
No começo da semana, instituições de São Paulo indicaram alta de 8% nas vendas no Estado mais populoso do País.
Escolhas
O principal motivo para não extrapolar nas compras do Dia das Crianças apontado por 34% dos brasileiros é a necessidade de economizar. Já para 32% o problema é o orçamento apertado, seguido de aumento dos preços e economia instável (21%), escolha por comprar menos presentes (12%) e ainda os que precisam priorizar outros tipos de compras (11%).
Figuram ainda na lista os que tiveram redução salarial (11%) e os desempregados (6%). Já entre a minoria que pretende gastar mais, 38% dizem que vão fazer isso porque comprarão um presente melhor.
Tipo de pagamento
Segundo o levantamento, a maioria dos brasileiros pretende pagar à vista (61%) contra 21% que já decidiu comprar usando o cartão de crédito. O movimento é característica de consumidores com receio de um novo agravamento da crise econômica. Quase metade dos brasileiros (44%) também pretende comprar apenas um presente.
Com as vendas, o mercado deve movimentar R$ 9,7 bilhões em comemoração ao dia. A data é importante para o varejo, pois é o primeiro indicador de como serão as vendas do Natal.
Perfil do comprador
Três em cada dez (27%) consumidores que pretendem comprar presentes estão com ao menos uma conta em atraso. Já 25% estão na lista dos negativados.
O levantamento mostrou que 8% vão deixar de pagar alguma conta para presentear e 13% reconhecem que tem o hábito de extrapolar o orçamento na hora de agradar o filho.
Para a grande maioria (77%) dos entrevistados a pesquisa de preço será primordial antes das compras seja nas lojas ou usando a internet.
(Por NoVarejo) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM