Criado em 2013, o aplicativo BeVeg, idealizado por Vivian Schmitz e Tom Barros, nasceu como opção para que consumidores pudessem encontrar estabelecimentos gastronômicos com boas opções vegetarianas e veganas.

Agora, o aplicativo oferece também a função delivery e permite que seus usuários possam, além de pedir comida fast food, fazer a feira e o mercado sem sair de casa, tendo contato direto, por exemplo, com produtores de hortifrútis orgânicos, e receber tudo em casa.

“O BeVeg surgiu para unir consciência e tecnologia, facilitando e incentivando a escolha pelo vegetarianismo por meio de um aplicativo que localiza opções veg por ordem de proximidade do usuário”, detalha Vivian Schmitz, que lembra que a ferramenta é ideal, também, para quem apenas simpatiza com o estilo de vida e gostaria de adotá-lo, mas não sabe onde encontrar boas opções.

NICHO EM ALTA

Segundo dados publicados pelo IBOPE/2012, o país conta com mais de 15 milhões de vegetarianos. As maiores concentrações são encontradas nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente com mais de 792 mil e 632 mil. Curitiba, cidade de origem do BeVeg, aparece com mais de 194 mil vegetarianos. De acordo com pesquisa do IPSOS Group, também de 2012, 28% da população brasileira quer consumir menos carne.

“Com o passar dos anos, vemos consumidores cada vez mais antenados, realmente preocupados com a alimentação e, logicamente, com os problemas gerados pelo mercado mundial de produção de carnes. Pesquisas recentes demonstram que o mercado vegetariano tem passado por uma expansão constante, e é cada vez maior o número de pessoas que optaram pelo vegetarianismo e estão sedentos por opções de consumo”, explica Tom Barros.

FEIRA EM CASA

Na nova aba “Feira”, que acaba de ser adicionada na ferramenta, o usuário encontra empórios e produtores locais que comercializam, entre outros, frutas, orgânicos, hortifrútis, sucos, especiarias, sementes e grãos. Assim como os outros serviços, os resultados aparecem por ordem de proximidade.

“Muita gente reclamava da dificuldade de encontrar produtos especiais frescos, como por exemplo os orgânicos, que geralmente só eram encontrados em mercados e com valores elevados. Com essa parceria com pequenos empórios e produtores locais, conseguimos oferecer uma ferramenta que, acima de tudo, levará saúde para a casa dos brasileiros”, completa Tom.

(Por Mercado & Consumo – CINTHIA CERIBELLI) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM