A Lojas Americanas registrou lucro líquido consolidado de 255,6 milhões de reais no quarto trimestre, alta de 25,2 por cento sobre o mesmo período de 2015, anunciou nesta segunda-feira a varejista, que atribuiu o resultado ao crescimento das vendas e à contenção de despesas.
A receita líquida consolidada da varejista subiu 7,7 por cento no período de outubro a dezembro, para 6,26 bilhões de reais. No conceito “mesmas lojas”, a receita bruta teve alta de 6 por cento na mesma base de comparação.
Em termos consolidados, as despesas operacionais subiram 8,4 por cento no trimestre, para 958,6 milhões de reais, impactadas pelo aumento das despesas com vendas e com depreciação e amortização, enquanto as despesas gerais e administrativas recuaram.
A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado totalizou 1,094 bilhão de reais no último trimestre de 2016, aumento de 7,7 por cento na comparação com igual intervalo de 2015.
“Diante do cenário macroeconômico apresentado no país e dos desafios no mercado internacional, aprimoramos os nossos processos em busca de um controle ainda maior das despesas e do fluxo financeiro, resultando em um desempenho sólido”, informou no material de divulgação de resultados.
Ainda segundo o informe de resultados, a Lojas Americanas controladora investiu 560,9 milhões de reais no ano passado com a abertura e reforma da rede de lojas e tecnologias.
Foram inauguradas 93 novas unidades em 2016 e, com isso, a varejista atingiu um total de 1.127 unidades espalhadas em mais de 436 cidades do Brasil.
Para 2015-2019, o plano é abrir dois novos centros de distribuição e 800 novas lojas no país. Até agora em 2017, a empresa abriu cinco novas unidades e tem 80 outras contratadas ou em estágio avançado de negociação.
Ao fim de dezembro de 2016, a Lojas Americanas tinha uma dívida líquida consolidada de 5,198 bilhões de reais, ante dívida de 2,836 bilhões de reais no fim de 2015.
(Por Exame) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM