A proporção de famílias endividadas no País passou de 61% em novembro de 2015 para 57,3% em novembro deste ano, segundo pesquisa divulgada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). Em outubro, essa proporção era de 57,7%.

Segundo a confederação, a proporção apresentada em novembro é a menor desde julho de 2012, quando o mesmo porcentual de famílias estava endividada no cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro.

“As dificuldades de aquisição de crédito, devido às incertezas do cenário econômico e às elevadas taxas de juros, aliadas à perda do poder de compra por causa do desemprego, fazem com que o consumo fique retraído, reduzindo, consequentemente, o nível de endividamento”, explicou, em nota, o economista da CNC Bruno Fernandes.

O percentual das famílias com dívidas ou contas em atraso também diminuiu na comparação mensal: de 23,8% para 23,4%. Já na comparação anual, no entanto, houve um aumento: em novembro de 2015, o total era de 22,7%.

Também caiu o porcentual das famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes: 9,1% em novembro ante 9,4% em outubro. No mesmo período do ano passado, o total era de 8,5%.

A proporção das que se declaram muito endividadas também melhorou entre os meses de outubro e novembro – com queda de 14,2% para 14,1%. Na comparação anual, houve alta de 0,7 ponto percentual.

(Por NoVarejo – Camila Mendonça) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM