Estudo encomendado à empresa de inteligência de negócios Euromonitor pela plataforma de transação eletrônica PayPal aponta que, até 2020, o mercado de comércio eletrônico brasileiro saltará dos atuais US$ 19,5 bilhões para US$ 28 bilhões – um aumento de 43,5%.

De acordo com a pesquisa, a venda de smartphones neste período crescerá 2% ao ano e alcançará 70 milhões de unidades em 2020. Já as de tablets subirão 4%, enquanto as de notebooks cairão 3%, confirmando a tendência de que um dispositivo substituirá o outro. A venda dos velhos modelos de aparelhos celulares cairá 49% no período. Em 2015, foram negociados 310 smartphones para cada 1.000 habitantes no Brasil.

O resultado, aponta a PayPal, é consequência do entendimento do usuário de que tarefas cotidianas, como pagamento de contas, pesquisa de preços e aquisição de produtos, podem ser feitas online, sobretudo quando o ambiente virtual inspira confiança. “Os aparelhos mudaram o hábito de consumo do brasileiro de tal forma que se tornaram parte do modo de vida das pessoas”, afirma Paula Paschoal, executiva da empresa.

A pesquisa avaliou também que, até 2020, 10% de todo o comércio virtual no Brasil virá de equipamentos móveis – hoje, esse índice é de 7%; em 2011, era de 2%. O setor que mais ganhará com o aumento da conectividade móvel será o de alimentação: hoje, ele representa 11% de tudo o que é comprado online no País; em 2020, representará 14%. Os transportes – serviços de táxi, passagens de ônibus e avião – passarão de 13% para 14%. Já alojamento, como locação de quartos e apartamentos e reservas de hotéis, representará 6% do total das compras via internet – hoje responde por 7%.

(Por O Negócio do Varejo) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM