As vendas relacionadas ao Dia dos Namorados devem ser 8,5% menores neste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). Confirmada a expectativa, este será o pior resultado da série histórica, iniciada em 2004.
“Essa retração é resultado do aumento do desemprego, aliado à elevação do custo do crédito e à queda da confiança dos consumidores. Esses fatores têm inviabilizado qualquer recuperação das vendas nos últimos meses”, avaliou, em nota, o economista da CNC Fabio Bentes.
As vendas para a data devem movimentar R$ 1,8 bilhão – o equivalente a 3,5% do faturamento esperado para todo o mês de julho.
Considerando os segmentos mais buscados para a data, o de Vestuário e Acessórios deve registrar perda real significativa de 8,7% em relação à mesma data do ano passado. A mesma tendência de queda das vendas deve ser seguida pelo ramo de Informática e comunicação (-10,5%).
Por outro lado, menos dependentes do crédito, as lojas de Artigos Pessoais e Utilidades Domésticas (-3,1%) e as Farmácias e Perfumarias (-0,6%) devem registrar perdas menores.
O estudo revela ainda que, dos 25 bens e serviços mais consumidos no Dia dos Namorados, 7 tiveram reajuste significativo, acima da inflação acumulada nos últimos 12 meses, de 9,6%. Entre os destaques estão os Motéis (+21,5%), Máquinas fotográficas (+15,7%) e Bombons e Chocolates (+13,8%).
(Por NoVarejo) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM