A P&G conquistou lucro líquido de US$ 2,75 bilhões no primeiro trimestre deste ano, um ganho 28% superior ao apresentado no mesmo período de 2015. Em relatório de administração, a companhia diz que o aumento do lucro foi garantido por ganhos de eficiência e produtividade, com o corte de custos.
Na mesma base de comparação, as vendas líquidas da multinacional americana recuaram 7%, para US$ 15,75 bilhões, impactadas por variações cambiais de 5% nos mercados fora dos Estados Unidos. Com relação ao custo de venda dos produtos comercializados houve queda de 11% no trimestre, para US$ 7,84 bilhões. E o lucro operacional, de US$ 3,32 bilhões, representou um avanço de 10% sobre igual intervalo de 2015.
A companhia afirma que o lucro por ação em 2016 será de 46% a 51% superior ao de 2015. No primeiro trimestre deste ano o lucro por ação foi de US$ 0,97, em termos ajustados. O valor é 29% superior ao ganho por ação de US$ 0,75, apurado entre janeiro e março do ano passado, e também superior às estimativas de analistas ouvidos pela Thomson Reuters, que projetavam US$ 0,82 por ação em termos ajustados.
De acordo com a multinacional, as vendas em quatro dos cinco segmentos de negócios se beneficiaram do aumentos de preços graças a lançamentos e inovações de produto. Isso acabou compensando o impacto da desvalorização das moedas em mercados como os da Rússia, Brasil e México.
Queda nas vendas
No detalhamento por segmentos, a P&G teve vendas líquidas 8% menores em produtos de beleza, de 7% em cuidados pessoas e de 4% em produtos femininos, de recém nascidos e cuidados da família.
(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM