A cadeia de supermercados Walmart é mais uma vez avaliada como a maior empresa do mundo pelo ranking anual das 500 maiores companhias elaborado pela revista Fortune divulgado nesta quinta-feira no site da publicação. A varejista aparece à frente das petrolíferas Royal Dutch Shell e Exxon Mobil.  A Walmart, que tinha conseguido recuperar a primeira colocação na lista “Global 500” do ano passado, repetiu o feito após registrar um faturamento de 421,85 bilhões de dólares e lucro de 16,39 bilhões de dólares durante o ano fiscal concluído em 31 de janeiro passado.  Essa é a oitava vez que a cadeia de supermercados sediada no estado americano do Arkansas ocupa o primeiro lugar desde que o ranking foi criado em 1990.

Top-5 – Atrás da Walmart ficam quatro companhias ligadas ao setor petrolífero: a anglo-holandesa Royal Dutch Shell (378,15 bilhões de dólares), a americana Exxon Mobil (354,67 bilhões de dólares), a britânica BP (308,93 bilhões de dólares) e a chinesa Sinopec (273,42 bilhões de dólares).

Mais uma vez os Estados Unidos seguem dominando o ranking das 500 maiores, com 133 representantes, embora esse número seja menor ao de dez anos atrás, quando a maior potência mundial tinha 185 empresas na lista. O Japão conta com 68 companhias e a China passou de 12 empresas em 2001 para 61 neste ano.  Brasil – O Brasil, com sete empresas no ranking, volta a ser o país latino-americano com maior representação na lista da Fortune. A Petrobras ocupa a 34ª posição, com faturamento de 120,05 bilhões de dólares.

Outras brasileiras que emplacaram foram Banco do Brasil (117ª posição, com faturamento de 62,89 bilhões de dólares), Bradesco (156ª, 53,01 bilhões de dólares), Vale (186ª, 45,29 bilhões de dólares), JBS (306ª, 31,28 bilhões de dóalres), Itaúsa-Investimentos Itaú (359ª, 26,98 bilhões de dólares) e Ultrapar (399ª, 24,13 bilhões de dólares).  A Fortune destaca que três empresas chinesas aparecem no Top-10 do ranking (Sinopec, China National Petroleum e State Grid). Eles ressaltam também a presença cada vez maior de companhias procedentes dos países emergentes, como Índia, Rússia e Brasil.

(Por Veja)