Se durante mais de 14 anos o e-commerce só cresce em seus números, acima de 20% ao ano, usando como referencia a pesquisa E-Bit, percebemos uma queda no ticket médio, mas muito mesmo pela entrada de novos consumidores de diversas classes, como a classe C nos últimos dois anos.
Com a explosão de novos recursos e tecnologias mais fáceis de usar, o e-commerce deixou de ser para técnicos e agora está nas mãos de qualquer pessoa que possa saber operar até mesmo um e-mail.
Guardados os fatores de mercado, o e-commerce trouxe uma nova realidade nos últimos 2 anos que alcança reflexos que podem se tornar a sua ameaça no futuro.
Conhecemos sempre uma pessoa que abriu um e-commerce e não conseguiu realizar o seu sonho, mas ao mesmo tempo vemos grandes e pequenos projetos frutificarem, um cenário com duas visões diferentes e muitas das vezes nos perguntamos porque isto ocorre? Afinal o e-commerce é bom ou não para o meu negócio?
Importante entendermos que nos últimos tempos a evolução da tecnologia foi muito maior no requisito facilidade de uso do que as pessoas buscarem conhecimento sobre o que é e-commerce.
E-commerce é uma empresa que demanda plano de negócio, razão social, controle de estoque, promoção e muitas outras coisas relacionadas a um business e não a uma tecnologia que ficou mais fácil de usar e a qualquer momento posso criar meu e-commerce e tentar vender os produtos.
Quando as pessoas se dão conta que o e-commerce é um business e não um site que você cria e tenta vender produtos, já foi corroído todo o investimento e o que resta é a uma inexistência comercial.
A recuperação de um projeto de e-commerce não está em sua tecnologia mas sim na sua estratégia de vendas, no seu controle financeiro, na gestão do estoque, na administração do fluxo de caixa, na força do seu controle fiscal e muitas outras coisas.
Quando o mercado de e-commerce perceber que a solução não esta pautada em tecnologia mas sim em negócios, teremos projetos inovadores construindo uma nova realidade futura para o e-commerce.
(Por E-Commerce Brasil) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM