O chefe do Carrefour, maior varejista da Europa, disse nesta segunda-feira que é contra abrir grandes hipermercados na França aos domingos, mas apoiou a ideia para lojas menores de alimentos em centros urbanos.

O relaxamento de restrições sobre funcionamento aos domingos é uma das principais reformas prometidas pelo governo socialista da França em uma tentativa de impulsionar o crescimento econômico e criar empregos, mas ele enfrenta resistência de sindicatos e, em alguns casos, de administradores que temem que seus custos vão superar os benefícios.

O ministro da Economia, Emmanuel Macros, deve apresentar legislação nesta semana para permitir que lojas abram durante até 12 domingos por ano, ante cinco atualmente, com mais flexibilidade em áreas turísticas.

“Sou a favor de funcionamento (aos domingos) para lojas de alimentos e muito menos, até mesmo nem um pouco, para hipermercados”, disse Plassat à rádio francesa Inter.

“Existem três milhões de pessoas trabalhando aos domingos, elas têm direito de se alimentarem”, ele acrescentou.

Hipermercados, localizados fora de centros urbanos e que vendem alimentos e produtos não alimentícios como roupas e eletrônicos, podem não gerar tráfego o suficiente para compensar os custos de manter as lojas abertas, dizem analistas.

(Por Exame) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM