Metade dos consumidores consideram os dispositivos móveis o recurso mais importante no processo de compra. É o que revela a pesquisa divulgada nesta terça-feira (dia 3), pela xAd e a Telmetrics, realizada pela Nielsen, com 2.000 usuários móveis norte-americanos e 6.000 usuários da Apple e Android. A pesquisa está em sua terceira edição e tem como objetivo entender o caminho da compra por meio de tabletes e smartphones em quatro setores: automotivo, entretenimento, restaurante e telecom.
Além do uso de tabletes e smartphones serem decisivos na hora de realizar a compra, foi identificado que mais de um terço dos entrevistados usam exclusivamente os dispositivos móveis para fazer a compra. Em grande parte, o processo de compra se deve ao trabalho de divulgação das marcas, sendo que apenas 20% dos entrevistados que realizaram a compra disseram que sabiam o que estavam procurando. Para Luís Felipe Cota, diretor de marketing da Goomark, agência de comunicação e marketing especializada em pequenas e médias empresas, apesar dos números positivos, no Brasil o mercado de compras por meio de dispositivos móveis está em um ritmo um pouco menor do que comparado globalmente.
“A publicidade móvel tem crescido de forma estável no Brasil que hoje ocupa o 7º lugar em ranking de publicidade móvel. O país ainda enfrenta alguns problemas em relação as vendas pela internet, como por exemplo a infraestrutura tecnológica e o baixo índice de conectividade WiFi, o que inibe um crescimento acelerado do setor”.
Mobile Commerce no Brasil
No último ano, o mobile commerce começou a ganhar força no Brasil. Em janeiro de 2013, a modalidade correspondia a 2,5% de todas as vendas online. Em dezembro, já representava praticamente o dobro, 4,8%. A tendência é que as vendas através de dispositivos móveis cresçam ainda mais. Para o diretor-executivo da E-bit, Pedro Guasti, mais empresas devem enxergar a oportunidade no segmento. “Atualmente, são poucas as lojas preparadas para as peculiaridades da navegação em telas de tabletes e smartphones, mas, no decorrer de 2014, mais empresas devem começar a direcionar esforços para esse canal”, garante Guasti.
(Por Cidade Marketing) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM