Google superou a Apple para se tornar a marca global mais valiosa do mundo no ranking BrandZTM 100 Marcas Mais Valiosas do Mundo, valendo 159 bilhões de dólares, representando um aumento de 40% no ano. Depois de três anos na liderança, a Apple caiu para nº 2 com queda de 20% no valor da marca, com o valor de 148 bilhões de dólares. Enquanto a Apple continua a ser uma marca de alto desempenho, há uma crescente percepção de que ela não está mais redefinindo tecnologia para os consumidores, refletido por uma falta de lançamentos de novos produtos que causem grande comoção. A marca B2B líder mundial, IBM, manteve a 3ª posição com um valor de marca de 108 bilhões de dólares.

Nick Cooper, diretor da Millward Brown Optimor, comentou sobre a marca número um: “O Google foi extremamente inovador no ano passado com o Google Glass, investimentos em inteligência artificial e uma infinidade de parcerias que veem seu sistema operacional Android sendo incorporado a outro bens como carros. Toda esta atividade envia um sinal muito forte para os consumidores sobre o que é o Google e coincidiu com uma desaceleração na Apple.”  “O ranking deste ano destaca o fim da recessão, com uma forte recuperação nas avaliações e, pela primeira vez, crescimento real em todas as categorias e nas marcas Top 100 como um todo”, disse David Roth, CEO do The Store, WPP. “O que é notável é a maneira como as marcas fortes lideraram a recuperação. Setenta e uma das marcas listadas em nosso Top 100 de 2014 estavam lá em 2008. Apesar da turbulência financeira e da perturbação digital que dizimaram muitos negócios nos últimos anos, essas marcas se mantiveram no ranking, comprovando a durabilidade de marcas fortes.”

O estudo BrandZ 100 Marcas Mais Valiosas do Mundo, patrocinado pela WPP e realizado pela Millward Brown Optimor, está agora em seu nono ano. É o único ranking que utiliza informações da percepção que os compradores atuais e potenciais têm das marcas, junto com dados financeiros, para calcular o valor da marca.  O valor combinado dos Top 100 quase dobrou desde o primeiro ranking em 2006. O Top 100 hoje vale 2,9 trilhões de dólares, um aumento de 49% em comparação com a avaliação de 2008, que marcou o início da crise financeira.  As marcas brasileiras perderam valor em função do baixo crescimento econômico e sairam do ranking global de 2014. Mas o significativo crescimento em valor das marcas de consumo no Brasil aponta para um futuro muito promissor. ” As marcas de consumo são menos vulneráveis a oscilações no mercado em função da alta contribuição das marcas em si que sustenta o valor” diz Valkiria Garré CEO da Millward Brown Brasil. Em 2014 marcas de consumo como Skol que é a marca marca mais valiosa do Brasil teve um crescimento de 8% e a Sadia cresceu 24% em relação a 2013.

 

BrandZ™ As 10 Marcas Mais Valiosas do Mundo de 2014

Ranking 2014 Marca Categoria Valor da Marca 2014 ($M) Mudança no Valor da Marca Ranking 2013
1 Google Tecnologia 158.843 +40% 2
2 Apple Tecnologia 147.880 -20% 1
3 IBM Tecnologia 107.541 -4% 3
4 Microsoft Tecnologia 90.185 +29% 7
5 McDonald’s Fast Food 85.706 -5% 4
6 Coca-Cola Refrigerante 80.683 +3% 5
7 Visa Cartões de crédito 79.197 +41% 9
8 AT&T Telecomunicações 77.883 +3% 6
9 Marlboro Tabaco 67.341 -3% 8
10 Amazon Varejo 64.255 +41% 14

 

As principais conclusões destacadas no relatório da pesquisa deste ano incluem:

· Compartilhamento de Vida: Marcas de sucesso, como Google (marca nº 1), Facebook, Twitter e LinkedIn são mais do que ferramentas, elas se tornaram parte de nossas vidas. Elas oferecem novas formas de comunicação que absorvem a atenção e a imaginação das pessoas, ao mesmo tempo em que ajudam a organizar o resto de suas vidas. Para ganhar mais espaço em nossa mente, marcas como Google estão até mesmo cruzando categorias.

· Objetivo além do lucro: Marcas atuando por motivos além do lucro têm uma melhor chance de sucesso no mundo de hoje. Por exemplo, a Pampers, que promove questões relacionadas a saúde da mãe e do bebê, está no nº 39 do ranking e cresceu seu valor em 10%, para 22,6 bilhões de dólares. Dove, que continua fazendo enorme sucesso pela sua filosofia “beleza real”, tem um valor de marca de 4,8 bilhões de dólares.

· Vestuário é a categoria que mais cresce: As Top 10 marcas de Vestuário cresceram em valor em 29% para quase 100 bilhões de dólares este ano, superando Carros (aumento de 17%) e Varejo (aumento de 16%). Marcas como Uniqlo, Nike e Adidas registram crescimentos de dois dígitos em sua valorização.

· Empresas de serviços de tecnologia continuam a subir: Não apenas as quatro maiores marcas são empresas de tecnologia, mas também muitas das top risers deste ano. A marca que cresceu mais rápido neste ano foi a marca chinesa líder de internet Tencent, que subiu 97% chegando a 54 bilhões de dólares e para a posição nº 14, seguido pelo Facebook, que subiu 68% passando para 36 bilhões de dólares e ficou com a posição nº 21. Novas marcas no Top 100 incluem o Twitter no nº 71, com valor de marca de 14 bilhões de dólares e o LinkedIn no nº 78, valendo 12 bilhões de dólares. As empresas de tecnologia agrupadas representam 29% do valor do ranking BrandZ Top 100.

· Marcas de alto valor proporcionam um crescimento mais rápido: Uma análise do BrandZTM como uma “carteira de ações” ao longo dos últimos nove anos mostra um desempenho altamente favorável em relação a um índice atual de mercado de ações, o S&P500. Embora o valor das empresas no índice S&P500 cresceu 44,7%, o portfólio BrandZTM cresceu 81,1%, provando que empresas com marcas fortes são capazes de oferecer o melhor valor para seus acionistas.

· Marcas do mundo ocidental se recuperaram em 2014, em maior proporção tanto na quantidade quanto no valor das marcas dentro do Top 100. Isso refletiu a resiliência de marcas estabelecidas e do avanço de novas marcas, além de melhoria das condições econômicas. Como resultado, o número de marcas de economias em rápido crescimento caiu em 2014. A China, com 12 marcas, continua a ter a maior representação, duas marcas russas, Sberbank e MTS, continuam no ranking, e a operadora de telefonia móvel MTN é representante da África pelo terceiro ano consecutivo.

(Por Cidade Marketing) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM