O empresário tem sido procurado por investidores interessados na compra de suas ações preferenciais no Grupo Pão de Açúcar, segundo apuração do jornal Valor Econômico com fontes próximas à negociação. Pelo menos dois bancos, além de fundos de investimento, teriam procurado Abilio, que não afasta a hipótese de deixar a companhia de vez e utilizar os recursos para investir em novos negócios.

Na semana passada, surgiram informações no mercado de que assessores de Abilio teriam tido conversas com o Itaú BBA, que representaria investidores interessados na compra de sua fatia no Pão de Açúcar. Também comentou-se que o Itaú BBA teria sido contratado por Abilio para buscar investidores. O banco e o empresário, via assessoria de imprensa, negam oficialmente a contratação.

O interesse dos investidores se estende à compra do restante das ações da família Diniz no GPA. Abilio e família possuem cerca de R$ 2 bilhões de participação na rede, na cotação atual.

Entre o fim de 2012 e início de 2013, o fundo Santa Rita, que reúne parte dos investimentos de Abilio, se desfez de quase R$ 1,6 bilhão de ações do GPA na bolsa, e parte dos recursos foi aplicada na BRF. Filho do fundador da rede, o empresário deixou o bloco de controle da empresa e a presidência do seu conselho de administração em setembro de 2013, em acordo fechado com o atual controlador, o grupo francês Casino.

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