O preço do principal produto da comemoração de Páscoa subiu 6,78% quando comparado com os valores do ano passado, de acordo com levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV).

A alta superou a inflação acumulada entre abril de 2013 e março de 2014 medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que ficou em 6,09%.

Das sete capitais pesquisadas, o maior aumento foi registrado em Porto Alegre (7,70%), seguido por Belo Horizonte (7,57%), enquanto o menor ajuste ocorreu em Brasília (6,31%). Também participaram da pesquisa Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

A maior variação foi observada no ovo número 21 (500 gramas), que aumentou 8,92%, passando de R$ 45,21 em 2013 para R$ 49,24 em 2014, em média.

Nessa categoria, o chocolate mais caro é o da capital mineira, com média de preço de R$ 51,63. Já o mais barato ficou com os paulistas, com valor médio de R$ 46,80.

O menor aumento porcentual foi encontrado no ovo número 15 (250g), que passou a custar R$ 25,72, valor 5,58% superior à média de R$ 24,36 do ano passado.

Nessa faixa, Belo Horizonte também tem o produto mais caro, com média de preço de R$ 26,49. O mais barato ficou com os gaúchos, com valor médio de R$ 24,99.

Para o economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre), André Braz, o ideal é o consumidor não deixar a compra para a véspera do domingo de Páscoa.

“No auge do feriado, os ovos mais procurados já foram vendidos e os que restam estão quebrados ou são mais caros”, alerta. “Por isso, antecipar um pouco as compras pode ser uma boa estratégia.”

(Por Exame) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab