Apesar de um dia de agenda fraca de indicadores, o noticiário econômico até o momento está carregado de informações que direcionam os mercados monetários. No dólar, ainda pesa o discurso feito ontem pela presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, sinalizando a continuidade da atual política de retirada de estímulos nos Estados Unidos e, ainda, dados positivos do comércio exterior na China, que aceleraram de forma inesperada. A aprovação na Câmara norte-americana na noite de ontem da suspensão do teto da dívida até 15 de março de 2015 também reflete positivamente entre os investidores. De outro lado, a menção do Fed à vulnerabilidade do Brasil, entre os cinco mais frágeis ao lado de Turquia, Índia, Indonésia e África do Sul, já fez o real perder terreno ante o dólar durante a tarde de ontem e segue repercutindo na manhã de hoje, em meio a preocupações também com fatores locais. Após abrir em leve alta de 0,12%, o dólar à vista no balcão chegou à máxima de R$ 2,4130, em alta de 0,42% por volta de 9h32. A cotação da moeda norte-americana perdeu força após a rolagem de swap e seguindo o exterior. Às 12h25, o dólar à vista estava em alta de 0,08%, cotado a R$ 2,4050, na mínima do dia até agora. Swap. O Banco Central vendeu todos os 4 mil contratos de swap cambial ofertados hoje, no valor de US$ 197,0 milhões. Para 1º de agosto de 2014, o BC rejeitou todas as propostas apresentadas. Para o vencimento de 1º de dezembro de 2014, foram vendidos 4 mil contratos (US$ 197,0 milhões). Esta operação faz parte da nova fase do programa de intervenções diárias no câmbio. No primeiro semestre de 2014, haverá leilões de 4 mil contratos de swap de segunda a sexta-feira.

[Fonte: EstadãoVarejo, Núcleo de Estudos do Varejo, Núcleo de Estudos e Negócios , Retail Lab