>O Varejo passa por um momento muito particular no Brasil, em meio à uma caótica economia mundial, que não vai recuperar-se tão cedo.

Os grandes varejistas entraram no negócio do crédito, disseminando mais rapidamente do que os bancos o acesso de uma camada emergente da população ao consumo. É impressionante a dinâmica da economia brasileira, com crise externa ou não.

Importados? Chineses. O Brasil exporta commodities e importa produtos muito baratos – olha o câmbio – que alimentam o desejo de consumo da nova classe C.

Somos convocados, ainda mais, estrategicamente para melhor aproveitarmos esta onda.

Criei esta coletânea para instigar uma pauta básica.

1) UM TEMA CENTRAL: Varejo 3.0

2) TECNOLOGIAS DA INTELIGÊNCIA DO VAREJO: Qualquer tecnologia que permita ao varejista ser mais rápido, mais flexivel e mais pró-ativo é para onde irão os investimentos nos próximos anos…

3) COMPORTAMENTO REFERÊNCIA: Jogos web: um fã que já conhece o jogo, ajuda ao iniciante – na rede. Caso contrário não poderá jogar com quem não conhece os códigos. O mesmo acontece com uma marca: se é fã ajuda aos outros à perceber porque ele se identifica com o produto, compartilha com os demais, e assim aumenta o número de defensores que criam a tendência: “eu não posso ficar de fora desta marca que sabe cuidar de nossas percepções” . . . Rede!

4) EXPERIÊNCIA DE CONSUMO E REPUTAÇÃO: As mídias cercam todas as experiências, cujo conteúdo trafega nas redes sociais criando reputações, boas ou ruins, para uma marca. Pensar nas compras compartilhadas.

5) MIDIA E REALIDADE: A realidade e todas as mídias tratam dos mesmos temas simultâneamente. O Real e o Virtual se entrelaçam: Avatar!

6) CO-CRIAÇÃO: O fã de uma marca tem o poder de interagir na criação, interferindo no produto, no seu uso ou aceitabilidade, gerando tendências de consumo e aprovação das marcas pela reputação nas redes.

7) MANTRA 01: Se conta eu esqueço, se mostra eu lembro, se me envolve eu entendo e compartilho esta experiência. Eu vivo conectado à minha rede de amigos e afins.

8)DESEJO DE COMPRA: Produtos não geram publicidade por si só, precisam dos códigos dos consumidores de cada grupo de afinidade. Veja os sites de “compras compartilhadas”.

9) LUCRO: Lucro é objetivo dos acionistas. O principal objetivo da empresa é atender aos desejos – conscientes ou não – dos consumidores.

10) MANTRA 02: Na gestão é agir com emoção, na estratégia é racionalizar para deixar eclodir a paixão pelo trabalho. Só assim os consumidores se envolvem, pois é essencial a essência aparecer!

11) NOVA ERA: Os consumidores na era do conhecimento tem “detector de mentiras!”

12) PODER FEMININO DA EMOÇÃO: Diferenciação pela emoção: O que faz seu produto, loja, serviço ser amigável para as mulheres? Afinal, elas estão no centro da jornada da decisão de consumo …

13) CADEIA DE VALOR DA EXPERIÊNCIA DO CLIENTE: Cada vez mais as relações entre fornecedores de uma marca e seus clientes ficam interdependentes. Administrar varejo com foco “do cliente” obriga as empresas à estabelecer o valor da marca para todos os seus fornecedores … O nome disso: cadeia de valor da experiência dos clientes.

14) VAREJO 3.0: O futuro é hoje! O Mercado é global e interligado. Você já percebe isso no seu cotidiano?

15) O MUNDO DIGITAL: Smart Phone, Video-chamada, GPS, MSN, Google, Facebook … até 5 anos atrás pertenciam ao universo da imaginação para o cidadão comum. Em 1973 o primeiro celular, Motorola, pesava 1 kilo e custava U$4,000.00.

16) CELULARES: A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) prevê que em 2013 o Brasil alcance a marca de 300 milhões de celulares. Em 2009, o número de clientes de celulares chegou a 175 milhões. Em setembro de 2010 atingiu a marca de 189,4 milhões, o que significa que, em muito breve, o Brasil terá mais celulares do que habitantes.

17) O COMPUTADOR PESSOAL MIGROU PARA OS SMARTPHONES: Também fazem ligações, hora, tempo, mapas, sms, mms, chats, video-chamada.. navegam … Em um ano, a quantidade de smartphones vendidos aumentou 69,2%. No segundo trimestre, foram vendidos 1,06 milhão de smartphones no Brasil, contra 629 mil no segundo trimestre do ano passado. No total, os fabricantes venderam mais de 12 milhões de celulares no Brasil neste período.

Agora vemos os tablets!!!

Bem-vindos à 2a. década do século 21 !!!

Por João Batista Ferreira (http://blog.j2b.com.br/)