Segundo o The Wall Street Journal, a Amazon vem fazendo, desde o ano passado, alterações em seus algoritmos de busca para priorizar sua lucratividade sobre a relevância, de acordo com o The Wall Street Journal. Essas mudanças foram estimuladas pelas demandas das divisões de varejo e da equipe de marcas próprias da Amazon, e segundo o veículo têm o efeito de frequentemente elevar os próprios produtos da empresa nas listagens de busca.
Para evitar preocupações antitruste a Amazon não impulsiona diretamente os produtos com base em sua rentabilidade, de acordo com a reportagem. Em vez disso, o The Wall Street Journal afirma que a empresa modifica outros fatores que seu mecanismo de pesquisa pode considerar, e que coletivamente têm o efeito de elevar produtos mais rentáveis.
A empresa inicialmente negou a prática, dizendo: “Não alteramos os critérios que usamos para classificar os resultados da pesquisa para incluir lucratividade”. Isso não exclui necessariamente a possibilidade de que a Amazon possa ter alterado critérios em relação aos aspectos relacionados à lucratividade sem aumentar diretamente a lucratividade. Posteriormente a gigante do emitiu uma declaração mais contundente, afirmando que: “O The Wall Street Journal está errado” e que a história “não condiz com os fatos”.
Um porta-voz da Amazon disse que a empresa analisa “várias métricas” ao testar novos recursos, “incluindo lucratividade a longo prazo, para ver como isso afeta a experiência do cliente e nossos negócios, como qualquer loja racional faria, mas não fazemos decisões com base nessa métrica”.
Embora os gadgets fabricados na Amazon, como o Kindle e o Echo, sejam seus produtos mais conhecidos, a empresa vem expandindo rapidamente suas ofertas de marcas próprias nos últimos anos. Existem dezenas delas, mas até agora as vendas aparentemente foram fracas, e a Amazon falhou em grande parte além dos bens básicos, como as baterias.
Ajustar seu algoritmo de busca para favorecer seus produtos poderia ajuda a Amazon a expandir as vendas desses produtos. Conforme o The Wall Street Journal relata, a maioria dos cliques vem da primeira página dos resultados de pesquisa, sendo a maioria apenas nas primeiras linhas.
(Por Olhar Digital – Bruna Lima)
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