O ambiente econômico mais fraco para o consumo e as incertezas no cenário político do País estão levando as redes de franquia a considerarem novas possibilidades de expansão. Para o diretor executivo da Associação Brasileira de Franchising, Ricardo Camargo, há demanda para espaços em shoppings já consagrados, onde os custos são mais elevados, mas o retorno em vendas também é superior. Por outro lado, cresce também a procura por áreas em galerias comerciais de bairros e em supermercados, que têm custo inferior, apesar do retorno de vendas também menor.
Segundo Luis Augusto Ildefonso, diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), a tendência entre os empreendedores de shoppings é expandir unidades que já existem e estão consolidadas, em vez de lançar empreendimentos – o que deve ser bem recebido por varejistas.
“O lojista prefere entrar num empreendimento vitorioso que está em expansão”, comenta Ildefonso. Além disso, afirma, as negociações devem favorecer mais o varejo daqui para a frente. Hoje, diz Ildefonso, os lojistas têm mais “cartas na mão” para negociar condições mais favoráveis com os desenvolvedores de shopping.
(Por PEGN) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM