Menos visitas às lojas, mudança de marcas e maior concentração das compras em torno da data de pagamento são alguns comportamentos notados pela rede norte-americana no País neste ano. A afirmação é de Guilherme Loureiro, presidente do Walmart Brasil. Segundo ele, essa mudança foi observada principalmente depois da Copa do Mundo, mas é possível que a competição tenha interrompido um processo que já estava ocorrendo. O executivo explica que o consumidor está com menos dinheiro. “O salário acaba antes do fim do mês”, afirma.
A exemplo do que ocorre no setor supermercadista como um todo, Loureiro diz que há uma redução no ritmo de consumo de várias categorias, em relação aos últimos anos. “Higiene e beleza vem sentindo menos, mas mesmo nesse setor, alguns produtos estão sofrendo”, explica. Por conta disso, as vendas de fim de ano serão um grande desafio. Ele acredita que haverá crescimento, mas nada na casa de 10%.
Uma das apostas da empresa, em todas as suas oito bandeiras, para garantir o resultado neste final de ano é a estratégia de Preço Baixo Todo Dia. “Quanto mais focados estivermos nisso, maior será a vantagem que oferecemos ao consumidor”, acredita.
(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM