Segundo apuração da revista Exame, a rede francesa contratou os bancos Itaú BBA e Credit Suisse para preparar sua estreia na bolsa de valores brasileira. O processo de abertura de capital deverá ser iniciado oficialmente em janeiro de 2014.

Em setembro, o presidente mundial do Carrefour, Georges Plassat, esteve no Brasil, e especulou-se que o principal motivo da viagem era a negociação para abertura de capital. A empresa, no entanto, não comenta os rumores de mercado, e se negou novamente a confirmar ou negar as informações.

Com faturamento de R$ 31,4 bilhões em 2012, a empresa pode levantar em torno de R$ 15 bilhões na bolsa. Parte do dinheiro poderá ser enviada para a matriz, mas um grande montante servirá, se for confirmada a especulação, para dobrar o investimento local, com a inauguração de novas lojas e a reforma das atuais. Desde 2010, a rede não abre lojas da bandeira Carrefour no Brasil, focando sua expansão no Atacadão.

Com a crise europeia, o Brasil, maior operação do Carrefour depois da França, tornou-se também seu mercado mais promissor. No terceiro trimestre de 2013, as vendas da rede cresceram 9,5%. No mundo, a alta não passou de 1,3% no mesmo período.

(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo