O Conselho de Administração da BRF aprovou Claudio Galeazzi para a sucessão de José Antonio do Prado Fay, que ocupava a presidência da BRF desde outubro de 2008 e comandou, tendo participado das negociações que culminaram na aquisição da Sadia pela Perdigão, que deu origem à BRF.
Segundo a BRF, José Fay permanecerá até o final do ano na companhia, atuando em projetos especiais no mercado internacional.
As alterações no corpo executivo já são reflexo do chamado “plano de 100 dias”, cuja discussão ganhou força após a eleição de Abilio Diniz como presidente do Conselho de Administração da BRF em abril.
Galleazzi já presidiu a rede Pão de Açúcar anos atrás, quando liderou uma reestruturação da companhia, e assumiu um posto de conselheiro na varejista por indicação de Abilio.
O executivo também já presidiu empresas as Artex, Mococa, Vila Romana, Cecrisa e Lojas Americanas.
Segundo o comunicado da BRF, Leopoldo Viriato Saboya continuará como vice-presidente de Finanças, Administração e Relações com Investidores da companhia brasileira.
Os vice-diretores da BRF serão: Ely David Mizrahi, Luiz Henrique Lissoni, Gilberto Orsato, Nilvo Mittanck, Hélio Rubens e Sylvia Leão.
Segundo comunicado enviado nesta quarta-feira (14) à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o conselho aprovou ainda a revisão da estrutura administrativa em cinco áreas globais: Marketing e Inovação, Finanças, Administração e RI, Recursos Humanos, Operações e Planejamento Integrado e Controle de Gestão.
Além disso haverá duas áreas responsáveis pelas regiões de negócios nos mercados brasileiro e internacional, com foco no aumento de Market Share e no desenvolvimento e expansão das regiões de negócios.
Programa de aceleração de novos negócios
A companhia informou ainda que foram constituídas quatro frentes de trabalho formadas por executivos da companhia e coordenadas pela consultora Galeazzi & Associados, do novo presidente, visando identificar oportunidades de melhorias para a empresa.
“Com base em dados preliminares ora conhecidos pela administração, a companhia estima que as oportunidades identificadas poderão ser atingidas gradualmente, o que importaria em resultado operacional, caso alcançado, de até R$ 1,9 bilhão por ano, a partir de 2016”, afirmou a empresa.
Para que os resultados estimados sejam alcançados, no entanto, “há necessidade de aprovação de investimentos de cerca de R$ 800 milhões nos próximos três anos”, acrescentou.
Segundo o comunicado, as principais oportunidades de melhorias identificadas residem na geração de demanda; planejamento, que inclui otimização de logística e redução da complexidade na distribuição, entre outros; suporte, com revisão dos escopos de áreas administrativas; e melhorias da produtividade fabril.
(Por Globo.com) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo