Depois de percorrer as principais redes supermercadistas presentes na região metropolitana de São Paulo, o jornal Diário do Grande ABC constatou que uma cesta de 12 itens básicos fica 23,28% mais barata se todos os produtos forem de marca própria. Em casos extremos, como o da alface americana higienizada, a diferença entre os rótulos chega a 137%.

A segunda maior variação ocorre com o preço do café, em embalagem de 500 gramas. Enquanto o pacote de marca própria é vendido a R$ 4,95, o de uma indústria é comercializado por R$ 6,99 – diferença de 41,21%. O jornal não informou exatamente quais foram as marcas pesquisadas.

Há poucas exceções em que acontece o contrário, com o produto tradicional da indústria custando menos que a marca do supermercado. O feijão, produto bastante afetado pela acelerada inflação dos alimentos nos últimos 12 meses, é uma delas.

Os produtos de marca própria dos supermercados movimentaram R$ 2,8 bilhões em 2012, segundo um estudo da Nielsen. O valor é mais que o dobro do registrado há seis anos. Apesar disso, o Brasil é apenas o quinto maior consumidor deste tipo de item na América Latina.

(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo