O Carrefour, maior grupo varejista da Europa, registrou uma desaceleração no crescimento das vendas comparáveis no primeiro trimestre, refletindo o ambiente desafiador na Espanha e na Itália e uma deterioração em seus hipermercados na França.
Fora da Europa, o Brasil, maior mercado do Carrefour depois da França, continuou a mostrar crescimento robusto, enquanto a China melhorou o desempenho, informou a companhia nesta quinta-feira (17).
A França, que é responsável por 40 por cento das vendas do grupo, é fundamental para os investidores avaliarem se o Carrefour pode finalmente recuperar anos de fraco desempenho n Europa, onde os hipermercados foram atingidos pela concorrência de lojas especializadas e pela tendência de compras locais e online.
A maior varejista do mundo depois do Wal-Mart disse que as vendas do primeiro trimestre somaram € 20,8 bilhões (US$ 27,1 bilhões), um pouco abaixo da média estimada de € 20,9 bilhões em uma pesquisa da Reuters com analistas.
Excluindo combustíveis e efeitos do câmbio, a receita subiu 0,2%, ante 0,4 % no quarto trimestre de 2012.
Na França, a receita diminuiu 1,4%, após queda de 0,8% no quarto trimestre, também afetada pelo efeito negativo do calendário e condições climáticas desfavoráveis.
As vendas mesmas lojas, que consideram unidades em operação há pelo menos 12 meses, em hipermercados do Carrefour na França caíram 2,9%, após declínio de 2% no quarto trimestre. As vendas de alimentos, no entanto, continuaram a crescer ao longo do trimestre.
Em meio a um plano de recuperação, Georges Plassat, que se tornou presidente-executivo do Carrefour em maio de 2012, prometeu reduzir custos, melhorar a competitividade dos preços e simplificar a oferta de produtos, particularmente no problemático setor não-alimentício.
(Por Brasil Econômico) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo