Essa economia poderá ocorrer entre super e hipermercados, elevando o lucro líquido sobre o faturamento de 2,76% para 3,33%. Isso caso o setor alcance 20,2% de desconto, percentual médio definido pelo governo federal para reduzir o custo com energia elétrica. Esses cálculos são preliminares e não levam em conta as variáveis envolvendo o segmento varejista e o tipo de contrato com as concessionárias. Foram feitos pela área de inteligência de dados de Supermercado Moderno, considerando o faturamento do setor em 2011, de R$ 227 bilhões, e o gasto médio dos super e hiper com energia de 2,83%.

“Essa despesa com energia varia muito dependendo do tamanho da rede. Evidentemente uma loja independente com área reduzida de balcões refrigerados e congelados, sem ar condicionado, câmaras frias e geradores gasta bem menos do que uma gigante do setor com centenas de lojas”, explica Valdir Orsetti, o responsável pela área.

A medida para reduzir o custo da energia elétrica foi anunciada pela Presidente Dilma Rousseff e o Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão no dia 11 de setembro do ano passado e deverá entrar em vigor no próximo dia 5 de fevereiro. Para viabilizar a redução, o governo vai renovar por mais trinta anos as concessões de geração, transmissão e distribuição, além de reduzir encargos setoriais que incidem sobre a conta de luz.

A redução varia conforme o nível de tensão e o tipo de contrato, que pode ser firmado com as concessionárias de distribuição ou de geração. Os varejistas são classificados como usuários de média tensão.

(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo