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A Argentina, que hoje não tem nenhuma loja Hering, é um dos alvos estudados. “Avaliamos algumas possibilidades, mas ainda não achamos que é o momento certo de entrar”, diz o diretor de marketing. Na avaliação da empresa, o país vizinho ainda não apresenta uma condição macroeconômica que viabilize a abertura da nova loja neste momento.
Hoje, a Hering tem duas lojas na Bolívia, três no Paraguai, cinco no Uruguai e quatro na Venezuela. Há também uma unidade nas Antilhas Holandesas, em Curaçao, no Caribe. Segundo Marcos Gomes, pesquisas demonstram que a marca tem força na região, mas o trabalho agora é para difundir ainda mais o nome Hering. “Queremos internacionalizar a marca”, diz.
No Brasil, a meta é encerrar 2010 com 325 lojas Hering. Hoje são 246 franquias e 41 lojas próprias. A rede PUC, voltada ao público infantil de classe A e B, deve alcançar 80 pontos de venda até o final do ano. Com esta bandeira, a Hering tem 66 franquias e 7 lojas próprias. Já a dzarm tem 20 lojas exclusivas da marca e presença em redes multimarcas.
Para a expansão em 2010, o plano é desembolsar R$ 20 milhões em reforma e abertura de lojas. Ainda em 2010 estão previstos R$ 28,1 milhões de investimentos em produção e logística e R$ 10,6 milhões em tecnologia e outras áreas.
Com a expectativa de ampliação do número de lojas, o negócio de varejo se fortalece na Hering, que completa 130 anos. Fundada em 1980 pelos irmãos Bruno e Hermann Hering no formato de uma pequena malharia em Blumenau, a empresa se consolidou como uma grande indústria têxtil. Na última década, partiu para também para o varejo.
“O varejo já tomou conta da indústria. Para nós, o cliente deixou de ser o varejista para ser o consumidor final”, diz Gomes. No primeiro trimestre deste ano a receita líquida cresceu 41,6%, para R$ 194,368 milhões, ante o primeiro trimestre de 2009. O lucro líquido, de R$ 29,915 milhões no período, caiu 7,3%. As vendas cresceram 38,2%, para R$ 233,784 milhões.
Fonte: Valor Economico – 07/06/2010