O lucro líquido da Procter & Gamble cresceu 45% no segundo trimestre de 2012, o quarto fiscal da empresa, para US$ 3,63 bilhões (US$ 1,24 por ação), de US$ 2,51 bilhões (US$ 0,84 por ação) no mesmo período do ano passado. A receita caiu 1,2%, para US$ 20,21 bilhões, enquanto as vendas orgânicas subiram 3%.

Excluindo itens extraordinários, como custos de reestruturação e ganhos com venda de negócios, o lucro ficou estável em US$ 0,82 por ação. Em junho a P&G afirmou que esperava lucro por ação entre US$ 0,75 e US$ 0,79. Às 10h40 (pelo horário de Brasília), as ações da empresa subiam 2,22% em Nova York. A margem bruta diminuiu para 48,1%, de 48,5%.

A empresa eliminou mais empregos do que o esperado. No ano fiscal de 2012, a P&G cortou 5% da força de trabalho, ou 2 mil vagas, acima da meta de 1,6 mil. Outros 990 deixaram a companhia em 1º de julho e a P&G pretende cortar 10% dos postos de trabalho até o fim deste ano.

A P&G informou que planeja recomprar US$ 4,0 bilhões em ações no ano fiscal 2013, depois de dizer em junho que não faria isso porque queria preservar seu rating de crédito. Segundo o diretor operacional, Jon Moeller, a empresa terminou o ano fiscal com mais dinheiro em mãos do que o esperado. Somando a isso a queda das taxas de juros, a P&G se sentiu confortável em recomprar ações, disse Moeller. As informações são da Dow Jones.

(Por Exame) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo