De acordo com a pesquisa O Observador 2012, realizada pela Cetelem BGN, empresa do grupo BNP Paribas, em conjunto com a Ipsos Public Affairs, a classe C recebeu mais 2,7 milhões de brasileiros em 2011, vindos da classe DE.
Além disso, a classe AB cresceu, com a entrada de 230 mil pessoas vindas da classe C.
Analisando os números desta edição, nota-se que a mobilidade social continua a ser intensa no Brasil, com aumento significativo da classe C e a incorporação de milhares de pessoas na classe AB. Em 2011, a classe C representava 54% da população brasileira, em comparação a 34% em 2005, quando o levantamento começou a ser realizado no País. Já a classe DE teve movimento inverso, passando de 51% da população em 2005 para 24% em 2011.
A pesquisa revela que os gastos dos brasileiros em 2011 refletiram as diferenças na renda das famílias. A classe C foi a única que teve gasto declarado maior em 2011, em relação a 2010. Nas demais classes, o gasto total da família foi menor.
O estudo mostra também certa estabilidade em relação aos gastos básicos como supermercado, energia, gás, água, transporte e remédios. Entretanto, a moradia ficou mais cara para aqueles que pagam aluguel: alta de 14% em 2011 em relação a 2010. As despesas com serviços domésticos também registraram aumento, um total de 29%. No último ano, os brasileiros gastaram mais com empregadas domésticas, uma média de R$ 300 contra R$ 232, em 2010.
(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo