A indústria brasileira de latas de alumínio poderá atingir um marco neste ano: as vendas devem chegar a 20 bilhões de unidades.
As projeções para 2012 da Abralatas, indicam um avanço de cerca de 8% na demanda, resultado que deve ser impulsionado pelo aquecimento da economia, aumento da renda do brasileiro e ainda pela grande quantidade de feriados, que elevam o consumo de bebidas.
O otimismo é gerado pela boa resposta que as vendas de bebidas têm à elevação da renda da população: o aumento real do salário mínimo deve injetar R$ 47 bilhões na economia do País e é nisso que as empresas fabricantes de latas estão apostando suas projeções.
As estimativas são traçadas após um ano que mostrou a continuidade da tendência positiva do setor, apesar da desaceleração nas vendas. Foram comercializadas cerca de 18,4 bilhões de unidades em 2011, crescimento de 6%. Já em 2010 foi registrado um desempenho recorde, quando as vendas cresceram 17%. No ano da Copa do Mundo na África do Sul, também houve um boom de demanda e foram vendidas 17 bilhões de unidades.
Segundo a Abralatas, os resultados mais brandos do ano passado foram fruto de uma série de fatores. Além da desaceleração da economia brasileira e da queda da confiança dos consumidores, houve poucos feriados e o clima frio não ajudou.
O mercado de cervejas, que representa mais de 70% das vendas de embalagens de alumínio no Brasil, cresceu 3,3%, enquanto os de refrigerantes, sucos e outras bebidas avançaram 5%.
As produtoras de latinhas estimam um investimentos de mais de R$ 1,1 bilhão até 2012, para ampliar a produção nacional para 25 bilhões de unidades.
(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo