O comércio brasileiro tem tudo para brindar um feliz 2012, apontam especialistas do ramo, às vésperas da maior convenção mundial do varejo, a ser realizada em Nova York (EUA) a partir do dia 15. O crescimento geral do setor, ressalvam, dificilmente alcançará os patamares de 2010, ano de recordes em vendas. Em contrapartida, não são esperados grandes impactos negativos, levando-se em conta o atual cenário econômico local e internacional.
O coordenador do Conselho de Varejo da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Nelson Kheirallah, estima que segmentos voltados à nova classe média crescerão pelo menos 10% em 2012. “A crise internacional não atinge tanto esse público. Estou muito otimista com as perspectivas do varejo para este ano”, justifica. O executivo coordena delegação da ACSP que acompanhará o congresso da NRF.
Ainda sobre 2012, Kheirallah ressalva, no entanto, que persistirão os entraves associados à burocracia governamental; à falta de financiamento do governo para o empreendedor de pequeno porte; e à falta de mão de obra.
Tecnologia – Na opinião do consultor de marketing do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-SP), Gustavo Carrer, não haverá mudanças profundas em 2012 e tendências já apontadas, como o uso de novas tecnologias, continuarão sendo incorporadas pelo varejo. “A ascenção da classe média foi mais impactante, no Brasil, do que as novas tecnologias”. O varejo está no processo de aprender como vender para esse público, acrescenta.
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Varejo, Núcleo de Estudos do Varejo