O Google Cloud, da Alphabet, está preparado para um aumento nas vendas de varejistas norte-americanos no quarto trimestre, à medida que se preparam para um recorde de compras online no fim de ano devido às medidas de distanciamento social.

A tecnologia de computação em nuvem, usada para hospedar sites e armazenar dados, é uma parte essencial das operações de comércio eletrônico de muitos varejistas. Como as taxas costumam ser atreladas ao tráfego do site, um salto na atividade aumentará a receita da unidade.

Carrie Tharp, vice-presidente de varejo e consumidor do Google Cloud, disse à Reuters que sua equipe lançou este ano seu modelo de crescimento linear para prever quantos servidores serão necessários para processar compras online de varejistas na Black Friday.

“Estamos prevendo picos atrás de picos”, disse ela na segunda-feira. Isso pode ser um benefício para o Google Cloud, que gerou cerca de 30% de sua receita durante o quarto trimestre nos últimos dois anos.

Este ano, uma demanda do nível da Black Friday inundou as lojas desde março, quando os Estados Unidos começaram o isolamento, disse Tharp.

Ela afirmou que a pandemia já beneficiou o Google Cloud, com alguns varejistas adotando seus algoritmos preditivos anos antes do planejado para ajudá-los a descobrir a maneira mais eficiente de atender as encomendas dos consumidores.

A varejista de eletrônicos Best Buy, por exemplo, anunciou nesta terça-feira um acordo de vários anos para centralizar dados de clientes e produtos com o Google Cloud para melhorar seu programa de fidelidade e suas campanhas de publicidade online.

As empresas se recusaram a dar mais informações sobre o acordo, mas Tharp disse que espera que isso leve o Google a potencializar o sistema de pedidos online da Best Buy.

(Por Reuters – Paresh Dave)

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