O Magazine Luiza, uma das maiores plataformas de varejo do Brasil, comunicou hoje à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) seus resultados financeiros relativos ao terceiro trimestre de 2018.

A empresa teve mais um forte período de expansão na maioria de seus indicadores. O lucro líquido foi de 120 milhões de reais, um crescimento de 29% frente o mesmo período de 2017. Na comparação com o ano passado, as vendas cresceram 34%, atingindo 4,6 bilhões de reais. O número é fruto de uma alta de 55% no e-commerce — patamar de crescimento sustentado há seis trimestres consecutivos — e de 24% nas lojas físicas.

Agora, as vendas digitais — que incluem as operações do site, do app de vendas e do marketplace — representam 36% do faturamento total do Magalu. No período entre julho e setembro, atingiram 1,7 bilhão de reais. Mais uma vez, a velocidade de crescimento do e-commerce da empresa superou por larga margem os números apresentados pelo setor — segundo dados do E-bit, o comércio eletrônico brasileiro cresceu 8% no terceiro trimestre.

Em setembro, o Magalu registrou um caixa líquido de 1,3 bilhão de reais. O Ebitda (lucro antes de impostos, depreciações e amortizações) cresceu 11,4% no trimestre, chegando a 279 milhões de reais. Na comparação com 2017, a margem do Ebitda do terceiro trimestre deste ano — 7,6% — foi 1,1 ponto percentual menor, resultado direto da estratégia de centralidade no cliente adotada pela companhia e dos investimentos — 36 milhões de reais no período — que vêm sendo realizados para elevar radicalmente o patamar de serviço prestado aos consumidores e aos cerca de 2 000 sellers presentes em sua plataforma de marketplace.

“Conseguimos investir mais no cliente, mantendo a lucratividade no mesmo patamar do ano passado”, diz Frederico Trajano, CEO do Magazine Luiza. “Nosso modelo de negócio combina elevado crescimento, alto retorno sobre o capital investimento e forte geração de caixa.”

Cliente na Veia

Os resultados do fortalecimento da estratégia de centralidade no cliente do Magalu já são evidentes e se refletem, sobretudo, na ativação de clientes e na frequência de compras. Nos últimos 12 meses, o número de clientes únicos que compraram nas plataformas da companhia cresceu 31% (22% de aumento nas lojas físicas e 61% no e-commerce). A vendas originadas no app, cujos clientes costumam ser mais assíduos, dobraram na comparação com 2017. O aplicativo já é responsável por mais de 75% do tráfego do e-commerce.

A satisfação declarada dos clientes também evoluiu. Nos últimos 12 meses, o nível de satisfação com o atendimento do SAC do Magalu passou de 64% para 86%. O número de pedidos resolvidos após o primeiro contato com o serviço de atendimento aumentou 14 pontos percentuais e o tempo de troca de produtos com defeitos caiu 60%.

Os investimentos feitos pela empresa, com melhorias na experiência de compra e no pós-venda, fizeram com que o número de reclamações encaminhadas a órgãos de defesa do consumidor caísse 40% no terceiro trimestre de 2018 em relação ao ano passado.

Platforma digital, com pontos físicos e calor humano

Nos nove primeiros meses deste ano, 87 lojas físicas foram abertas — inclusive em novos mercados, como Goiás e Maranhão. Com as inaugurações, o Magalu chegou a 912 pontos físicos espalhados pelo país. Além de contribuir para a geração de receita e para o crescimento da participação de mercado, essas lojas funcionam com pequenos centros de distribuição, onde clientes do e-commerce podem retirar suas encomendas. Em setembro deste ano, 28% das compras online foram entregues pelo sistema Retira na Loja.

A empresa também inaugurou seu décimo segundo centro de distribuição, em Teresina, no Piauí. A partir dessa estrutura de CDs, as entregas expressas — feitas em até 48 horas — estão disponíveis em mais de 150 cidades do país. Atualmente, 30% dos pedidos (online e offline) da empresa são entregues dentro desse prazo. Para isso, a estrutura de logística urbana é crucial. Recentemente, a Logbee, startup de tecnologia em logística adquirida pelo Magazine Luiza em maio, iniciou seu projeto de expansão para as regiões metropolitanas de Porto Alegre, Belo Horizonte e Campinas, no interior de São Paulo. Até setembro, a Malha Luiza havia integrado um total 1 900 microtransportadores.

Expansão veloz do Marketplace

O crescimento do Marketplace tem sido fundamental para a ativação de novos clientes e o aumento da frequência de compras. No terceiro trimestre de 2018, o Marketplace do Magalu registrou vendas de 213,3 milhões de reais — ou 14,5% das do total faturado pelo e-commerce. Em setembro, a plataforma oferecia 3,5 milhões de itens aos clientes (contra 2,6 milhões de SKUs de junho). E o número de novos sellers que ingressam mensalmente no marketplace da companhia saltou de 100 para 250.

Os varejistas ligados ao marketplace já podem usar o Magalu Pagamentos, sistema que permite, entre outras coisas, adiantar recebíveis, fazer split de pagamentos e liquidar repasses. O Magazine Luiza passa, assim, a atuar como sub-adquirente. A plataforma digital — desenvolvida pelo LuizaLabs — oferece uma conta digital para o seller realize suas operações financeiras dentro de um mesmo ecossistema.

Neste trimestre, a empresa também avançou no fullfilment logístico para sellers, projeto que permite que os eles entreguem seus produtos de forma mais rápida e com menos custos, utilizando a estrutura do Magalu.

“Estamos animados e preparados para os grandes eventos que temos pela frente: a Black Friday e o Natal”, diz Trajano. “Continuaremos investir em nossos clientes, pensando no longo prazo e na sustentabilidade do negócio.”

(Por NovaPR)