Cinco anos após ser comprada pela CVS Health, a Drogaria Onofre começará a carregar o nome da marca de seu controlador. Nas próximas semanas, a empresa abre as portas de uma loja modelo, localizada na Avenida Paulista com a Rua Pamplona – na capital paulista – com uma nova assinatura: Onofre CVS Pharmacy. A unidade será a mais automatizada da rede, com robôs, self check-out e farmacêuticos voltados para a prestação de serviços.
A abertura marca a estreia do grupo americano no Brasil, após um longo processo de reestruturação da Drogaria Onofre desde a sua compra. Entre 2014 e 2016, foram fechados 12 estabelecimentos; a gestão foi profissionalizada; os processos foram padronizados; e houve grandes investimentos em tecnologia. Hoje, são 49 lojas no País.
Além de fixar a nova marca, a companhia deverá apostar pesado no e-commerce, de acordo com a presidente da empresa no Brasil, Elizangela Kioko. O plano vai de encontro aos concorrentes, que têm um ritmo intenso de abertura de lojas e até da própria matriz. Nos Estados Unidos, a CVS tem 9,5 mil lojas e faturou, no ano passado, US$ 184,8 bilhões. “Poderíamos abrir 50 lojas físicas aqui só com o investimento que fizemos no canal online”, compara a executiva, sem revelar os valores investidos.
Segundo a executiva, a decisão de dar prioridade ao varejo eletrônico foi tomada após avaliações de que com abertura de estabelecimentos em ritmo muito acelerado, cresce o risco de perdas por encalhe ou falta de produto. Isso porque, dos cerca de sete mil medicamentos vendidos na rede, cerca de dois mil têm uma saída muito mais rápida.
Para isso, a empresa trocou sua plataforma de comércio eletrônico, investiu em logística e em novos centros de distribuição (CDs). Em novembro próximo, inaugurará dois novos CDs, localizados em regiões centrais para atender mais rápido aos consumidores que comprarem pela internet. Em São Paulo, o espaço será no bairro da Mooca. No Rio, em São Cristóvão.
(Por Guia da Farmácia) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM, CVS, Onofre