O Magazine Luiza, uma das maiores e mais inovadoras plataformas de varejo do Brasil, acaba de comunicar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) seus resultados financeiros do quarto trimestre de 2017.

O ritmo do crescimento das vendas – muito acima da média do varejo de eletroeletrônicos e móveis — foi um dos destaques. Nos últimos três meses do ano, o faturamento total do Magalu atingiu 4,4 bilhões de reais – elevação de 31% em relação ao mesmo período de 2016. Foi o melhor resultado trimestral da companhia nos últimos cinco anos.

Graças a esse desempenho, o Magalu novamente ganhou participação de mercado nas principais categorias de produtos. No acumulado de 2017, o faturamento da empresa cresceu 28%. Segundo a Pesquisa Mensal de Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PMC-IBGE), no mesmo período, a expansão do varejo brasileiro de eletroeletrônicos e móveis foi de 7,7%.

O crescimento acelerado — e muito acima da média do mercado — foi registrado em todos os canais do Magalu. As vendas digitais – de produtos próprios (1P) e de terceiros (3P) — cresceram 60% no quarto trimestre, contra os 6,1% do mercado, registrados pelo E-bit.

O marketplace do Magazine Luiza, lançado em 2016 e que já reúne mais de 750 sellers e mais de 1,5 milhão de itens disponíveis, faturou 230 milhões de reais no ano passado. Mais da metade desse valor – 120 milhões de reais – foi registrada nos últimos três meses do ano, o que demonstra o ritmo da adesão de varejistas de todos os portes à plataforma.

No e-commerce tradicional da companhia, cada vez mais clientes optam pelos dispositivos móveis. Em 2017, o número de downloads do aplicativo de vendas para smartphone chegou a 10 milhões. Durante a última Black Friday, em novembro, o app do Magalu foi o mais baixado do Brasil, superando opções de entretenimento e de serviços.

As vendas das lojas físicas também apresentaram forte expansão: 20% entre os meses de outubro e dezembro do ano passado. No critério de vendas nas mesmas lojas (same store sales), a alta foi de 15%. Em 2017, o Magalu inaugurou 60 lojas físicas, instaladas principalmente na região Nordeste.

Multicanalidade na prática
O avanço acelerado das vendas é reflexo da estratégia de multicanalidade, adotada pelo Magazine Luiza há duas décadas, e do aprofundamento do movimento de transformação digital da companhia. E-commerce, marketplace e lojas físicas operam de forma integrada, com os mesmos padrões de serviço ao cliente, reduzindo custos e aumentando a rentabilidade.

Um exemplo disso é o Retira Loja, um sistema no qual o comprador adquire os produtos nas plataformas de e-commerce e faz a retirada em uma das 858 lojas físicas do Magalu. Atualmente, 20% das mercadorias vendidas nas plataformas digitais são retiradas nas lojas físicas pelos clientes – em um prazo de até 48 horas.

Aumento do Lucro e Caixa Reforçado
A execução da estratégia de multicanalidade, com a introdução de tecnologias proprietárias que melhoram a experiência de compra e elevam a produtividade, a continuidade do programa de Orçamento Base Zero (OBZ) e a gestão matricial de despesas resultaram num aumento expressivo do lucro líquido do Magazine Luiza. No quarto trimestre de 2017, o lucro líquido foi de 166 milhões de reais, crescimento de 260%. No ano, o lucro líquido atingiu 389 milhões de reais, 350% superior ao registrado no ano anterior. Graças ao aumento das vendas, as despesas operacionais foram diluídas em 1,7 ponto percentual.

Nos últimos 12 meses, o Magalu reduziu sua dívida líquida ajustada em 1,8 bilhão de reais. Com isso, a companhia chegou a dezembro de 2017 com a melhor situação de caixa da sua história. Em dezembro, a posição de caixa líquido era de 1,7 bilhão de reais. Esses valores consideram os recursos provenientes da oferta adicional de ações (follow-on), realizada pela companhia em setembro do ano passado.

Os recursos disponíveis serão utilizados, ao longo dos próximos meses, sobretudo em tecnologia e na expansão e transformação da rede de lojas físicas, que serão transformadas em shoppable distribution centers – pequenas centrais digitalizadas de distribuição de serviços, produtos próprios (inclusive os comercializados pelas plataformas digitais) e mercadorias vendidas pelos sellers integrados ao marketplace.

Tecnologia e Inovação
Atualmente, mais de 450 engenheiros e especialistas trabalham no LuizaLabs, centro de inovação do Magazine Luiza. Organizados em pequenos times, eles são responsáveis pelo desenvolvimento de tecnologias proprietárias, voltadas para a solução de questões concretas e para a melhoria da experiência de compra em todas as lojas físicas e nas plataformas digitais.

Em 2017, mais de quase 50% dos 171 milhões de reais investidos pela companhia foram direcionados para a área de tecnologia – o que resultou no desenvolvimento de soluções como o Mobile Entregas, um app que permite o tracking detalhado das entregas, e o CDC Digital, um sistema usado pelos vendedores que reduziu significativamente o tempo de aprovação de crédito.

Em abril, o Magalu adquiriu a startup mineira Integra Commerce, especializada na integração de lojistas e marketplaces. A compra da Integra foi fundamental para a aceleração do crescimento do marketplace da companhia.

O movimento de transformação digital e seus resultados fizeram com que, recentemente, a revista americana Fast Company incluísse o Magalu entre as 10 empresas mais inovadoras da América Latina.

Luizacred
A Luizacred, associação entre o Magazine Luiza e o Itaú Unibanco responsável pelo financiamento de parte representativa das vendas da companhia, fechou 2017 com uma base total de 3,4 milhões de cartões emitidos. Nos últimos três meses do ano, o faturamento do Cartão Luiza dentro das lojas cresceu 52%.

A carteira de crédito da Luizacred, incluindo cartão de crédito, CDC e empréstimo pessoal, alcançou 5,7 bilhões de reais ao final do exercício, um crescimento de 27% em relação ao ano anterior, e ainda com o menor nível de inadimplência da história.

(Por NovaPR) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM, Magazine Luiza