A Cielo, empresa do segmento de pagamentos eletrônicos, fechou o ano de 2017 com o maior lucro líquido da história da companhia: R$ 4,1 bilhões pelo critério IFRS. No quarto trimestre do ano, somou R$ 1,04 bilhão, um aumento de 3,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, e 2,5% quando comparado ao terceiro trimestre.

Já o lucro líquido ajustado, que desconsidera o efeito da amortização do ativo intangível da Cateno, totalizou R$1,1 bilhão no quarto trimestre de 2017, superior em 2,9% quando comparado ao mesmo período de 2016; e 2,4% em relação ao terceiro trimestre de 2017. Neste caso, o lucro líquido somou R$ 4,3 bilhões no ano, um acréscimo de 1,2% na comparação com o ano anterior.

“Passado o período mais agudo da história de nossa economia, iniciamos 2018 com o sentimento e a sensação de que ‘o pior ficou para trás’. Pelo quinto mês consecutivo, em dezembro, o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) registrou crescimento real, indicando uma clara tendência de recuperação do mercado varejista brasileiro. Quando olhamos para o PCE – que hoje está em 29% (3T17), indicador que demonstra o nível de penetração do pagamento com plástico, vemos muito potencial”, afirma Eduardo Gouveia, presidente da Cielo.

O volume financeiro de transações, sem considerar o produto Agro, totalizou R$ 613,8 bilhões em 2017, um aumento de 8,2%. O último trimestre representou R$ 169,2 bilhões desse total – aumento de 8,7% em relação aos mesmos meses de 2016; e de 9,2% em relação ao trimestre anterior. Foram R$ 95,3 bilhões em transações de crédito, apresentando um aumento de 9,0% em relação ao mesmo quarto trimestre de 2016, e aumento de 10,2% em relação ao trimestre anterior (3T17). No débito, o volume foi de R$ 76,4 bilhões no quarto trimestre de 2017, um crescimento de 6,3% em relação aos meses equivalentes de 2016, e também 6,3% em comparação ao trimestre anterior.

Esse crescimento no volume de transações de crédito e débito contribui para receita operacional líquida que totalizou R$ 3 bilhões no quarto trimestre, um aumento de 3,6% em relação ao terceiro tri do mesmo ano.

Os gastos totais da Cielo, que representam o custo com os serviços prestados somado às despesas operacionais, totalizou R$ 7,2 bilhões em 2017, uma redução de 6,1%, em relação ao ano anterior, reflexo de um forte controle de gastos e melhoria de eficiência da companhia.

(Por Mercado&Consumo) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM, Cielo