Comprar ou retirar produtos em lugares físicos está com os dias contatos? Não é o que pensa a Amazon. A empresa norte-americana lançou recentemente um novo modelo que irá disputar espaço diretamente com as lojas de conveniência e as máquinas de venda automática nos Estados Unidos
O serviço de Instant Pickup funciona integrado ao aplicativo da Amazon. Pelo smartphone, os usuários escolhem e compram bebidas, lanches, carregadores de celulares entre outros produtos e os retiram em até dois minutos.
Como funciona
A preparação dos produtos fica por conta da Amazon. São funcionários da companhia que separam os itens escolhidos, colocam em caixas e guardam em grandes armários específicos distribuídos em áreas estratégias dos Estados Unidos.
Com o serviço, a Amazon pretende ficar ainda mais próxima dos universitários. Por isso, instalou todos os pontos de entrega dentro ou próximos de universidades em Columbia, Georgia, Westwood, Berkeley e College Park. A expectativa da empresa é que o serviço seja replicado em outros 22 campi do país até o fim deste ano.
Estratégia
Para quem ainda tem dúvidas se comprar pelo aplicativo e buscar dois minutos depois é um bom negócio, a Amazon decidiu mirar também no bolso do consumidor. Isso porque, alguns itens disponíveis no Instant Pickup saem bem mais baratos do que o usuário gastaria comprando no varejo tradicional.
A comodidade e velocidade do serviço pretende aumentar as compras impulsivas dos usuários da Amazon. Atualmente, o serviço de entregas de produtos da empresa nos Estados Unidos dura poucas horas até chegar à casa do usuário.
“Se o nosso cliente quer comprar uma lata de coca-cola porque está com sede, não há chances de ele encomendar a bebida no nosso site porque demorará para chegar a bebida”, disse Ripley MacDonald, diretor de programas de estudantes da Amazon em entrevista a Reuters. “Mas agora com o Instant Pickup eu posso fornecer esse tipo de serviço aqui”, disse.
Mundo offline
Nos últimos anos a Amazon tem feito o movimento inverso das grandes empresas norte-americanas e apostado no varejo físico. Entre as estratégias há livrarias e supermercados físicos, ironicamente, dois setores impactados diretamente pela tecnologia e compras on-line, especialidades da empresa norte-americana.
(Por NoVarejo – Mariana Lima) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM